"Espero ficar no Benfica para lá destes três anos. Para mim foi muito fácil. Já tinha dito várias vezes que tínhamos muito tempo, o contrato não acabava este ano. Mas o clube perguntou-me e eu gostei que tivessem essa vontade. Falei com a minha família e acabou por ser uma decisão simples. Gosto muito do Benfica, acredito no clube, nos adeptos, nos jogadores, no staff. Acho que é um lugar extraordinário para viver o futebol, lutar por títulos e, ao fim ao cabo, foi por isso que a decisão foi rápida. É um tema que está encerrado. Agora queremos é jogar bom futebol nos próximos anos, mas temos de nos concentrar no próximo jogo", afirmou Roger Schmidt, questionado sobre o timing da renovação com o Benfica até 2026.
"Porquê agora? Porque fica resolvido. Foi uma negociação muito fácil. Tenho uma excelente relação com os responsáveis do Benfica e quando me perguntaram falámos sobre isto. Foi fácil encontrar uma solução que agradasse ambas as partes. É algo que não vai ter qualquer impacto na situação atual", defendeu o treinador alemão que, com contrato por mais três temporadas, foi depois questionado se teria, agora, o tempo necessário para... aprender a falar português.
"Já estava à espera dessa pergunta... É uma boa razão para revisitar esta questão. Claro que agora estou concentrado no final da temporada, mas depois vou pensar nisso. Talvez fosse bom aprender português. Vou estar pelo menos mais três anos em Portugal, seria excelente aprender a língua. Espero conseguir", prometeu Roger Schmidt, falando sobre o que lhe pediu Rui Costa para o novo ciclo até 2026.
"Foi muito claro. Neste momento estamos numa boa posição. Falámos em vir para o Benfica no verão passado, aconteceu, e agora isto pareceu uma boa solução para ambas as partes. Foi por isso que falámos num contrato de longa duração. O que se espera é muito claro: bom futebol e troféus. Estamos aqui, somos o Benfica, sabemos o que querem os benfiquistas. Tudo isto é muito claro. Vejo potencial no clube e estou muito convencido de que podemos dar alegrias aos adeptos", respondeu o técnico alemão.
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Já sobre a equipa, que regressa à competição após a pausa para os compromissos das seleções, o treinador do Benfica manifestou a sua satisfação por ninguém ter regressado com problemas físicos.
"Estamos contentes pelo facto dos jogadores terem todos regressado bem das seleções. Tiveram alguns dias para treinar, a equipa está a treinar bem, concentrada. Estamos prontos para amanhã. Depois destas pausas é sempre complicado, perde-se um pouco o ritmo, mas o que vi foi muito bom. Basta ver os jogos do Rio Ave contra as grandes equipas para perceber que são uma equipa muito boa. Jogam um futebol agressivo, físico, e têm muita qualidade no ataque. Não vai ser fácil mas sabemos que precisamos dos três pontos, estamos desejosos para jogar o jogo de amanhã", assumiu Roger Schmidt.
A partida em Vila do Conde antecede o clássico com o FC Porto, no Estádio da Luz, na próxima sexta-feira. E Florentino Luís, com quarto cartões amarelos, está em risco de exclusão.
"Não vou dar o onze de amanhã, mas sabemos que isto é assim. O Florentino evoluiu muito esta temporada. O seu estilo de jogo... Ganha muitas bolas, é muito agressivo e muito mais inteligente. Faz poucas faltas, não faz muitas faltas para amarelo. Isto significa que houve um desenvolvimento. Temos falado nisto. Penso que será capaz de jogar 90 minutos sem levar um cartão amarelo", explicou Roger Schmidt.