Rui Borges destaca 10 jogos sem perder: "Difícil de acontecer com uma equipa média"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Rui Borges destaca 10 jogos sem perder: "Difícil de acontecer com uma equipa média"

Rui Borges satisfeito com o momento da equipa
Rui Borges satisfeito com o momento da equipaMoreirense
O treinador do Moreirense, Rui Borges, afirmou este domingo que a sua equipa deve ser “competente e equilibrada” para derrotar um Casa Pia com “muita qualidade individual”, no encerramento da 16.ª jornada da Liga, na segunda-feira.

De regresso à competição após o empate com o Vizela (0-0), em 23 de dezembro de 2023, a equipa da vila de Moreira de Cónegos espera, na receção aos casapianos, apresentar “o mesmo espírito, a mesma coragem e a mesma ambição” que a conduziram ao sexto lugar da tabela, com 26 pontos.

O Moreirense quer ser a equipa que tem sido. Quer ser competente em todos os momentos do jogo, equilibrados em todos os momentos do jogo. Queremos ter bola e ser dominantes. Quando não o formos, tem de ser por mérito do adversário. Queremos ser uma equipa comprometida e bastante intensa”, realçou, na antevisão ao desafio marcado para as 20:15, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas.

O técnico transmontano, de 42 anos, espera, porém, um “jogo difícil” perante um adversário com “muita qualidade individual” e avançados “muito fortes no ataque à profundidade e nos duelos”, que passou a ter “muito jogo interior e muita mobilidade” desde que o treinador Pedro Moreira sucedeu a Filipe Martins, em novembro.

O ‘timoneiro’ dos vimaranenses frisou, aliás, que o 12.º classificado da Liga está “a consolidar um processo diferente” com Pedro Moreira, sem deixar de ser “uma equipa muito coesa em termos defensivos”, a ceder “pouco espaço entre linhas”.

Vai ser um jogo de muito comprometimento. Temos de ter seriedade nas perdas de bola. Os dois homens da frente do Casa Pia são muito fortes a sair na transição ofensiva”, disse.

Siga o Moreirense - Casa Pia no Flashscore 

Agradado com a sequência de 10 jogos sem derrotas para o campeonato, feito “difícil de acontecer com uma equipa média” do escalão principal, que, a seu ver, reflete o equilíbrio do plantel e da equipa técnica, Rui Borges admitiu que gostaria de atravessar janeiro sem quaisquer alterações no plantel, mesmo tendo constatado que “o futebol não deixa de ser uma indústria”.

Os últimos resultados do Moreirense
Os últimos resultados do MoreirenseFlashscore

A propósito dos rumores de saída de André Luís, o treinador confessou que o ponta de lança é o jogador que menos queria ver sair do plantel, pelo “muito que tem dado à equipa” – sete golos e uma assistência – e pela liderança no seio do grupo.

O técnico esclareceu também que a saída do médio Wallisson para os brasileiros do Athletico Paranaense, oficializada na sexta-feira, se deveu a razões familiares, e considerou o mercado de transferências de inverno “um bocadinho enganoso”.

Não é um mercado muito bom para melhorarmos os resultados ou a dinâmica da equipa. No mercado interno, dificilmente vamos buscar alguém. No mercado externo, os jogadores precisam de adaptação. Estamos numa fase em que o futebol brasileiro está de férias, por exemplo”, aponta.

A dois jogos do final de “uma primeira volta muito competente”, Rui Borges projetou ainda a segunda metade da época, tendo vincado que “os pontos vão custar o triplo”.

O Moreirense, sexto classificado da Liga portuguesa de futebol, com 26 pontos, recebe o Casa Pia, 12.º, com 16, em jogo marcado para as 20:15 de segunda-feira, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, Guimarães, com arbitragem de Ricardo Baixinho, da Associação de Futebol de Lisboa.