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Análise: “Antes de falar do jogo, quero deixar uma palavra à instituiçao do FC Porto que inspira toda a gente a dar o máximo ao longo do ano, segundo para os adeptos que sustentam a alma do clube e em terceiro para os jogadores e staff, os diferentes departamentos que trabalham connosco e colaboram a 200% para que o FC Porto continue a ser uma instituição que, ano após ano, marca de forma forte os diferentes títulos nacionais e internacionais.
"Do jogo… pouco a dizer, uma verdaderia família dentro do campo para perceber que independentemente do que fizéssemos não ia ser fácil, não dependíamos de nós. Tínhamos que fazer o nosso jogo, dar uma prova de caráter e personalidade e, nestes momentos difíceis, quem esteve nestas situaçoes sabe o que estou a dizer. Ver uma equipa determinada, independentemente da expulsão, é um orgulho para mim como treinador. Há pouco a dizer porque o Vitória tentou organizar-se como uma jovem equipa que vai estar nas competições europeias e temos que dar os parabéns ao Moreno e aos jogadores, mas o o jogo não teve historia".
"Nos grandes momentos em que a equipa precisava de dar uma resposta, a equipa deu. Faltou-nos esta consistência no início do ano, isso custou-nos muito. Disse no jogo da primeira volta com o Benfica que íamos dar luta até ao fim, continuo a achar que somos a melhor equipa apesar da primeira volta fantástica do Benfica, fomos a melhor na segunda volta e no final ganhou a equpa mais regular".
Campeão justo: “Isso de justiça temos que ver as muitas situações ao longo do ano e este não é o momento para isso. Não quero tirar o mérito ao Benfica, ao treinador e ao clube. Acho que em momentos importantes para nós houve demérito nosso mas também houve situações que nos prejudicaram ao longo da época, tanto de arbitragem como de lesões. Esse nunca foi motivo de me desculpar, confio em todos, por isso as contas são o que são. Há uma frustração grande de todo o balneário porque continuo a achar que fomos a equipa mais forte, mas isso só não chega".
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Adeptos aplaudiram até ao fim: “É um misto de emoções, os adeptos percebem e como sabem tenho muitos anos de casa como treinador e jogador, sei que é preciso a equipa ter determinadas características que vão ao encontro do que é o adepto porque se revê na equipa. Isso é um motivo de orgulho. Se quando ganho não festejo, imaginem quando perco. Temos de baixar a cabeça, olhar para o nosso símbolo e perceber que temos uma semana de trabalho e um título por ganhar".
A Taça de Portugal salva a época: “Foi um ano positivo, não foi muito positivo, mas foi positivo. Ganhámos dois títulos internos, conseguimos uma qualificação direta para a fase de grupo da Champions que é sempre importante e estamos na luta por um terceiro título. Muito positivo era ganhar os quatro, hoje perdemos um e temos que ir à luta do próximo título que é a Taça de Portugal".