"À medida que vamos caminhando para o final, as equipas lutam pelos pontos de uma forma muito aguerrida. Na primeira parte podíamos ter feito mais um ou dois golos. A mensagem que passei ao intervalo não foi a entendida, mas o culpado sou eu, não os jogadores", assumiu Sérgio Conceição, em declarações à SportTV, no final do jogo com o Santa Clara.
Recorde as incidências do FC Porto-Santa Clara
"Na segunda parte estivemos um bocadinho mais abaixo. Os jogos tornam-se difíceis, os adversários vêm aqui de uma forma desinibida dificultar a nossa tarefa. Parabéns aos jogadores, hoje não estive tão bem a ler o jogo como normalmente o faço", acrescentou o treinador do FC Porto, preferindo falar em falta de discernimento ao invés de ansiedade dos jogadores face à derrota do Benfica em Chaves.
"Faltou algum discernimento, sinceramente. Não jogar à pressa. Era preciso mais paciência para tentar encontrar o tal espaço, todos os nossos ataques eram demasiado rápidos. Era preciso sermos mais pacientes, mas não a que demonstrámos na segunda parte, isso vai bater na minha mensagem ao intervalo. Vale o triunfo, não foi brilhante, mas foi com eficácia no resultado", sintetizou Sérgio Conceição, abordando depois a conversa com Stephen Eustaquio no final do jogo, garantindo que não foi devido à substituição (mais tarde o FC Porto comunicou o falecimento da mãe do médio luso-canadiano).
"Eustaquio tem um problema pessoal, não foi nada do jogo e aproveito para lhe mandar um abraço, todo o grupo está com ele, nesta luta familiar", disse Sérgio Conceição, finalizando a sua intervenção confrontado com a possibilidade do FC Porto ser campeão.
"Tenho dito que as contas fazem-se no fim, diminuímos a distância para o líder, mas temos de pensar no que podemos controlar. As contas fazem-se no fim", afirmou o treinador do FC Porto.