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Sérgio Conceição: "O grupo está muito unido, cada vez mais a conhecer-se melhor"

Sérgio Conceição falou ainda sobre as eleições e o mercado
Sérgio Conceição falou ainda sobre as eleições e o mercadoFC Porto
Leia abaixo as declarações do treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, na antevisão ao encontro com o Farense, no domingo, às 18:00, a contar para a 19.ª jornada da Liga Portugal.

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Farense"Espera-nos uma deslocação difícil dentro do histórico de jogar no S. Luís. Depois de alguns anos afastado da Liga Portugal, o Farense conseguiu uma consistência muito interessante com uma equipa muito equilibrada, difícil de defrontar. Já o estádio, por si só, é tradicionalmente difícil e o José Mota tem feito um excelente trabalho desde que subiu de divisão. Ao longo do campeonato tem evoluído de forma muito interessante. Espera-nos um jogo difícil, somos nós que temos que descobrir o que fazer para trazer os três pontos".

Eustáquio e Grujic: "Estiveram com gripe durante a semana, ainda vamos decidir se os levamos ou não".

Equipa atingiu estabilidade?: "Sempre disse durante muitas conferências que procuramos isso, os dados são bons dos últimos jogos, mas se não continuarmos nessa consistência não nos deixa satisfeitos. Isso tem a ver com os resultados, associados a boas exibições, queremos fazer isso e continuar com o bom espírito de trabalho. O grupo está muito unido, cada vez a conhecer-se melhor, não só dentro de campo, como fora dele e isso deixa-me satisfeito como treinador".

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Regresso de Taremi altera estrutura?: "Isso tem a ver com a semana de trabalho e com o que me vão dando, não posso perspetivar o que vai acontecer quando os lesionados e ausentes nas competições internacionais voltarem. Pegamos no último jogo para dissecar o que fizemos bem e menos bem como base, a partir daí são os jogadores que me pedem minutos com o trabalho deles, não sou eu a dar por estatuto. Vai continuar assim".

Recandidatura de Pinto da Costa: "Tenho uma opinião, como trabalhador do FC Porto, sendo presidido por um presidente que nos últimos 40 anos é o presidente mais titulado do mundo e também para que haja debate de ideias e propostas nestas candidaturas, é sempre produtivo para a vida do clube".

Diferenças táticas: "Está tudo ligado, não só na fase de construção como na criação e último terço, está ligado à forma como defendemos e essa consistência defensiva. Perceber quando temos a possibilidade de recuperar a bola em zona alta somos uma equipa muito perigosa. Dentro da nossa dinâmica podemos estar atentos ao que os adversários têm explorado quando damos espaço nas costas. Houve um trabalho interessante por parte dos jogadores e equipa técnica para sermos mais sólidos nesses momentos do jogo. O jogo é feito de transições constantes. Há um conhecimento maior do que nós queremos e houve um ajuste de estrutura. O futebol é muito simples, uma baliza para atacar e outra para defender, quando há consciência desse equilíbrio estamos mais perto de ganhar".

Leia aqui a análise à nova estrutura tática do FC Porto

Pedido de apoio de Pinto da Costa: "Só quem não conhece o presidente é que mete uma notícias dessas cá para fora. O que o presidente me pede é o mesmo que a todos os trabalhadores do FC Porto, trabalhar com o máximo rigor e competência com uma ambição e paixão grandes. O que quer, em termos de apoio dos funcionários, é que esteja diariamente essa base presente. Dar o melhor pelo clube".

Voto nas eleições: "Isso não é importante para agora. Claro que vou votar, sou sócio, tenho esse direito".

Iván Jaime: "(Contra o Moreirense) Não entrou especificamente para fazer esse papel de duplo pivô. Dependendo do momento de jogo e zona da bola, pode ser o Iván Jaime ou o Pepê nesse papel. Aqui tem a ver com a dinâmica da equipa e, no fundo, a zona do campo em que estamos. O Varela é o primeiro médio, o homem do corredor central, com total liberdade para aparecer na frente e em zonas de finalização, assim como o Pepê tem. É preciso essa complementaridade, perceber quem está na frente, como equilibramos a equipa, como está o espaço ocupado. É esse o trabalho que é feito diariamente para serem mais fortes cada um no seu papel".

Desgaste físico de Francisco Conceição, Pepê e Evanilson: "Têm de ter entrega todos da mesma forma, independentemente da forma como jogamos. O que se pede a toda a equipa é que todos defendem e atacam. Não acho que tenham trabalho extra dentro da forma como jogamos, quando cheguei jogávamos em 4-4-2 e o Marega e o Aboubakar ou Tiquinho trabalhavam imenso e saíam cansados dos jogos. Quando era jogador também saía cansado e quando chegava a casa era difícil ir à casa de banho ou jantar, doía-me tudo. Faz parte da dedicação do jogador, há jogadores diferentes, o Francisco e o Evanilson são jogadores de grande intensidade, pode notar-se mais no final do jogo. Por isso temos reforços no banco que nos dão uma ajuda e isso reflete o espírito de grupo".

Mercado por um central: "Neste momento tenho o Pepe, o Fábio (Cardoso), o Zé Pedro e o Marcano, estamos à espera dele. São aqueles com que contamos enquanto não tivermos novidades, vamos às batalhas que temos com estes".

Mercado em Portugal fecha mais cedo do que Inglaterra: "Já não fui em janeiro para um clube por uma questão de minutos. Dentro das regras e leis da Grécia, tive a possibilidade de ir para o PAOK. Mas, resumindo, já disse algumas vezes que este mercado de janeiro está demasiado tempo aberto porque faz mal às equipas. Isto porque os jogadores que jogam mais têm ambição de sair e os que jogam menos têm a ambição de jogar mais. Cria alguma estabilidade que não é benéfica para o grupo, mas temos lidado bem com isso".