Golos sofridos antes do intervalo foram determinantes? "Sem dúvida. Foram momentos determinantes. Estava acabar a primeira parte, podíamos ter feito o 2-0 e íamos para intervalo com uma vantagem de dois golos e com uma excelente primeira parte. Muitas transições, quando não conseguíamos sair, fazíamos campo grande para tentar ter bola dentro das nossas dinâmicas. Foram momentos determinantes, houve circunstâncias que nos tiraram o foco, mas temos de ser mais fortes. O momento do jogo é esse e sabemos que contra uma equipa de muita qualidade não podemos cometer o mínimo erro. Aconteceu, também, por demérito nosso. Fomos atrás do resultado, é difícil contra uma equipa como o Benfica, que luta pelo título, tem as armas que tem. Quando tentámos mexer em termos táticos, aconteceu uma série de circunstâncias que levou a este resultado."
Recorde as incidências da partida
Terceiro golo e expulsão acabaram com o jogo? "É uma bola de neve. Vamos tentando, vou fazendo a minha parte a preparar a equipa como vimos na primeira parte, mas depois há circunstâncias que mexem com o rigor das tomadas de decisão. Lamentamos a expulsão, até pelos desequilíbrios que o Regis cria, mas colocou-se a jeito com o tipo de jogada do segundo amarelo. O terceiro golo acontece por desequilíbrio, estarmos a jogar com uma linha de quatro, jogadores em processo de adaptação… Vamos continuar a trabalhar."
Leia a crónica do Flashscore
Exibição dá esperança para o futuro? "Essa lógica é uma lógica externa. A nossa é focada no dia a dia, nas coisas boas que fizemos na primeira parte, no caminho que nos trouxe até à Liga, que foi um caminho muito duro no ano passado. Há um ano e pouco nem sequer jogávamos neste estádio. As dificuldades que passámos até aqui ninguém vai esquecer. Estamos num período em que queremos estabilizar. A segunda volta começou agora e esperamos conquistar tantos ou mais pontos como na primeira volta para conseguir o objetivo da permanência."