Arteta garante que o Arsenal conseguirá lidar com a pressão apesar da aproximação do City

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Arteta garante que o Arsenal conseguirá lidar com a pressão apesar da aproximação do City

Mikel Arteta referiu que a equipa deve ter mentalidade impiedosa para garantir triunfos
Mikel Arteta referiu que a equipa deve ter mentalidade impiedosa para garantir triunfosAFP
A possibilidade do Arsenal conquistar a Premier League pela primeira vez desde 2004 está em perigo, mas Mikel Arteta permanece inflexível e assegura que os líderes conseguirão lidar com a pressão da corrida pelo título.

Este domingo, o Arsenal perdeu uma vantagem de dois golos pelo segundo jogo consecutivo, permitindo o empate ao West Ham.

Embora a equipa de Arteta tenha quatro pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Manchester City, são os campeões em título que têm todo o ímpeto a caminho das últimas semanas, numa acesa luta pelo título.

Com um jogo em casa contra os gunners a aproximar-se - será a 26 de abril - os citizens sabem que serão novamente coroados campeões se vencerem os seus últimos oito jogos.

Os comandados de Pep Guardiola já venceram os de Arteta por duas vezes esta época, triunfando (3-1) no Emirates para a Premier League, em fevereiro, já depois de terem eliminado os londrinos da Taça de Inglaterra com uma vitória (1-0) em Manchester.

Para o Arsenal, deixar de controlar o seu próprio destino será algo difícil de digerir, principalmente depois do longo período passado no topo durante a presente temporada.

A reação de Bukayo Saka ao penálti falhado diante do West Ham
A reação de Bukayo Saka ao penálti falhado diante do West HamAFP

Arteta reconheceu que os colapsos prematuros do Arsenal contra West Ham e Liverpool foram ferimentos auto-infligidos e mostrou-se especialmente frustrado pela forma como os seus jogadores tomaram a vitória como garantida no domingo.

Ainda assim, o treinador recusa aceitar que foi a pressão de uma perseguição implacável do Manchester City que provocou os resultados calamitosos.

Mentalidade impiedosa

"Tenho a certeza de que não é a pressão. O problema foi que entendemos mal o que era necessário naquele momento", apontou Arteta.

"Foi muito diferente do duelo contra o Liverpool em termos do padrão de jogo. Mas essa é a fase seguinte, tem de se jogar com o mesmo objectivo quando se faz 2-0. É preciso ter mais compostura para terminar uma partida. Quando se desce de nível tão rapidamente, o jogo está lá para o adversário", sustentou.

Mikel Arteta durante o jogo contra o West Ham
Mikel Arteta durante o jogo contra o West HamAFP

Antes da reunião cimeira com o City, o Arsenal recebe Southampton na sexta-feira.

Uma vitória sobre o lanterna-vermelha da tabela colocará o Arsenal, ainda que à condição, sete pontos à frente dos rivais de Manchester, que não jogam para a Premier League no próximo fim de semana devido à meia-final da Taça de Inglaterra, que disputam contra o Sheffield United no sábado.

Alimentado pelo recorde de Erling Haaland, o Manchester City - que venceu os seus últimos 10 jogos em todas as competições - tem aparente vantagem nos restantes jogos após o confronto contra o Arsenal.

Os seus testes mais difíceis poderão chegar nas viagens aos redutos do Fulham e do Brentford, ainda que o progresso na Liga dos Campeões possa também constituir uma distração.

Já do lado do Arsenal, os jogos mais complicados podem surgir na visita a Newcastle e na receção a um Brighton em forma, enquanto o dérbi londrino contra um Chelsea em dificuldades não pode também ser tomado como garantido.

Arteta não acredita que a jovem equipa do Arsenal esteja a ficar sem forças no final da sua inesperada candidatura ao título, mas vai passar os dias que antecedem o jogo de Southampton à procura de respostas para o momento que ameaça arruinar uma época de sonho.

"Fadiga? Não. A melhor maneira de o dizer é convencer a equipa de que o pode fazer. Temos de trabalhar muito e encontrar a solução", sublinhou.

"Deixámos de jogar com o objetivo de marcar um terceiro e um quarto golos. Parecia demasiado fácil. Demos esperança e crédito ao West Ham, e eles levaram-na. Precisamos dessa mentalidade implacável para matar uma equipa e não o fizemos", acrescentou.