Palmer marcou um golo pelo Manchester City na Community Shield, em agosto, e outro na Supertaça Europeia, mas juntou-se ao Chelsea, num negócio que pode chegar aos 50 milhões de euros, no dia 1 de setembro, o último do mercado de verão.
O avançado marcou quatro golos e fez quatro assistências em 11 jogos desde que chegou a Stamford Bridge.
Foi convocado para a equipa inglesa, orientada por Gareth Southgate, após as lesões de James Maddison, Callum Wilson e Lewis Dunk.
"Aconteceu rapidamente, para ser justo", disse Palmer, em conferência de imprensa, antes dos dois últimos jogos de qualificação da Inglaterra para o Euro-2024, referindo-se à sua transferência.
"Falei com alguém do Chelsea e estava a falar com o meu pai, mas não sabia mesmo o que fazer. Estive a pensar nisso durante alguns dias, quase todos os minutos do dia. Mas depois pensei que, para a minha carreira e outras coisas, tinha de ir e tentar jogar regularmente. Foi uma grande mudança para mim. Nunca tinha saído de Manchester, nem mesmo por empréstimo ou algo do género, por isso ir para lá sozinho foi uma grande coisa", assumiu.
Uma combinação de lesão e competição no Manchester City restringiu Palmer a apenas sete partidas no ano passado, quando o clube venceu a Liga dos Campeões, a Premier League e a Taça da Inglaterra.
Palmer disse que sempre será grato ao técnico do City, Pep Guardiola, por ter lançado a sua carreira.
"Quem sabe o que teria acontecido se eu tivesse ficado", acrescentou.
"Talvez tivesse jogado mais, talvez não. Mas acho que a decisão que tomei de ir para o Chelsea até agora está a valer a pena", defendeu.
Palmer disse que estava a gostar de trabalhar com o treinador do Chelsea, Mauricio Pochettino, cuja equipa está em 10.º lugar na tabela da Premier League, depois de um início de temporada inconsistente.
"Muitas pessoas me disseram como ele é com os jovens jogadores. Desde que fui para o Chelsea que consigo ver isso, por isso estou a gostar de trabalhar com ele e estou entusiasmado por continuar a trabalhar com ele. Deu-me a confiança e a licença para ir para onde quero em campo, onde sinto que posso usar os meus pontos fortes. Estou grato por isso", explicou.
A Inglaterra, que já se classificou para o Europeu de 2024, na Alemanha, recebe Malta em Wembley na sexta-feira, antes de enfrentar a Macedónia do Norte, fora de casa, três dias depois.