Em estudo está a possibilidade de autorizar os clubes profissionais em Inglaterra (desde a Premier League ao League Two) a possibilidade de contratar até quatro jogadores que falhem os requisitos impostos – um mínimo de 15 pontos que são atribuídos mediante vários fatores (qualidade do campeonato, país de origem, internacionalizações, minutos jogados).
“Estamos a trabalhar em conjunto com as ligas e os campeonatos para desenhar uma solução que permita aos clubes terem acesso a talento internacional sem retirar incentivos para utilizar jogadores doméstico”, explicou Mark Bullingham, CEO da FA.
Recorde-se que no verão passado, dos 2,17 mil milhões de euros gastos pelos clubes ingleses, 62 por cento foi pago a clubes estrangeiros.
As regras
Janeiro de 2021 marcou a primeira janela de transferências após o Brexit. Foi também a primeira em que entrou em ação o Governing Body Endorsement (GBE), um sistema de pontos que determina a elegibilidade de jogadores ora do Reino Unido.
De acordo com o GBE um atelta passa a ser elegível com 15 pontos. Entre os 10 e os 14 pontos pode pedir um recurso. Os pontos são atribuídos de acordo com: qualidade da liga onde atua, minutos no campeonato, minutos em provas continentais, internacionalizações, posição do clube no campeonato e desenvolvimento do país.
Para se ter um exemplo, Christopher Nkunku, que se prepara para assinar pelo Chelsea, teria mais dos que os 15 pontos. Isto deve-se ao facto de jogar no RB Leipzig (Alemanha), na Liga dos Campeões e ser internacional francês.