"Tinha de encontrar uma equipa que acreditasse em mim e estou cem por cento convencido de que a encontrei no Nápoles", afirmou o avançado dinamarquês, que não teve outra opção senão deixar o Manchester United durante a última janela de transferências.
No entanto, teve dificuldades em afirmar-se no clube e os maiores problemas começaram após a chegada de Ruben Amorim ao comando técnico. Sob orientação do treinador português, Højlund marcou apenas seis golos em 33 partidas. A situação complicou-se ainda mais no último verão, com as contratações de Matheus Cunha, Bryan Mbeumo e Benjamin Šeško, que reduziram significativamente o seu espaço na equipa.
"As minhas hipóteses de jogar diminuíram quando foram contratados reforços para a minha posição. Com a minha idade e as minhas ambições, precisava de encontrar uma equipa que acreditasse em mim, me desse carinho e me oferecesse um projeto desportivo interessante. Estou cem por cento convencido de que encontrei isso no Nápoles. Não vejo a hora de começar", disse Højlund à TV2 Sport.
Apesar das dificuldades sentidas em Manchester, o avançado garante que guarda boas memórias da passagem por Old Trafford:
"Foi uma experiência muito boa. Fiquei feliz por jogar num dos maiores clubes do mundo e continuo muito ligado à equipa."
Højlund descreve a sua estadia em Manchester como "caótica", marcada por altos e baixos. Ainda assim, não esquece os momentos positivos. Na sua primeira época, foi o melhor marcador do clube e, em fevereiro de 2024, tornou-se o primeiro dinamarquês a ser eleito Jogador do Mês da Premier League, depois de marcar em seis jogos consecutivos.
"Ganhei muita experiência e caráter. Vivi bons momentos e outros menos bons, mas foi uma época importante para mim em Inglaterra, sobretudo no primeiro ano, quando me tornei o melhor marcador e conquistei um troféu. Foi muito, muito especial", concluiu Højlund.