Em entrevista à TV Record nesta semana, Cavallin afirmou que, em vez de lavá-la ao hospital, o jogador acionou um funcionário do clube chamado Daniele Bertoli para encontrar uma médica que a atendesse privadamente. De acordo com os documentos do processo aos quais a imprensa brasileira teve acesso, um médico ligado ao Manchester United atendeu ao pedido de Antony "com a intenção deliberada de abafar o que aconteceu".

Gabriela alega que na ocasião teve uma fratura exposta na mão após ser agredida com um copo de vidro pelo jogador.

O Manchester United confirmou que um membro da equipa providenciou para que um médico particular visitasse Cavallin a pedido do atacante, mas negou que ela tenha sido atendida por qualquer membro da equipe médica do clube.

"Qualquer sugestão de que o clube encobriu essas alegações é categoricamente falsa", afirmou o United.

Bertoli seria um funcionário destacado para ajudar os jogadores e não é incomum que médicos particulares visitem familiares de atletas estrangeiros da equipa, caso solicitado.

Gabriela Cavallin denunciou às Justiças brasileira e inglesa diversas agressões que teria sofrido de Antony de junho do ano passado até maio deste ano.