Premier League: Poker de Haaland trama Wolves (5-1), Arsenal vence (3-0) e luta pelo título está ao rubro

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Premier League: Poker de Haaland trama Wolves (5-1), Arsenal vence (3-0) e luta pelo título está ao rubro

Atualizado
Haaland subiu ao terceiro andar para o segundo golo
Haaland subiu ao terceiro andar para o segundo goloAFP
O City não tremeu depois da vitória do Arsenal por 3-0 sobre o Bournemouth ao início da tarde e, na receção ao Wolverhampton, goleou a armada lusa por 5-1, com um poker de Haaland, na 36.ª jornada da Premier League. Com estes resultados, as duas equipas mantêm-se separadas por um ponto no topo da tabela, com vantagem para os londrinos, embora os tricampeões tenham um jogo a menos.

Manchester City 5-1 Wolves

Depois da vitória dos gunners, os tricampeões, com Bernardo Silva no onze, sabiam que não tinham espaço para cometer erros na receção à armada lusa do Wolves, que fez alinhar José Sá, Nélson Semedo e Toti Gomes, ainda privados do lesionado Pedro Neto, a figura da equipa.

Pontuações dos jogadores
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Não demorou muito para que o massacre dos anfitriões começasse a dar resultado, com Gvardiol a ser derrubado  em falta por Ait-Nouri dentro da grande área. Chamado a converter, Haaland converteu o castigo máximo. Sem desarmar, a turma de Guardiola manteve-se dominadora e aumentou a pressão sem bola, resultando no segundo golo.

Rodri recuperou em zona alta, recebeu dentro de área e levantou para o segundo poste onde apareceu Haaland, no terceiro andar, a cabecear sem hipóteses de defesa para José Sá

andróide não ficaria por aqui e, num lance em que seguia isolado para a baliza foi desarmado por Nélson Semedo, mas alertado pelo VAR o árbitro assinalou nova grande penalidade, convertida pelo norueguês que assinou um hat-trick na primeira parte.

Com Bellegarde no lugar de Lemina no regresso dos balneários, o Wolves voltou atrevido com linhas subidas e ainda viu uma luz ao fundo do túnel quando Hwang Hee-Chan aproveitou uma má saída de Ederson a um cruzamento para encostar ao segundo poste

No entanto, essa luz foi sol de pouca dura porque, no mesmo minuto, Foden lançou a desmarcação de Haaland e o avançado, num dia absolutamente estrondoso, fletiu para o meio e disparou em arco para assinalar o poker com o melhor golo do encontro.

O City continuou a somar oportunidades para dilatar a vantagem, mas só depois da entrada de Matheus Nunes é que o marcador voltou a mexer, curiosamente depois da saída de Haaland. Julian Álvarez precisou apenas de três minutos para marcar de pé esquerdo dentro de área, depois de novo erro na construção do Wolves.

Arsenal 3-0 Bournemouth

Ao contrário da época passada, o Arsenal chega à fase decisiva da época sem baixas por lesão - Timber já está recuperado - e motivado para ganhar todos os jogos e dessa forma colocar pressão sobre o City que não pode errar até à última jornada. O português Fábio Vieira não saiu do banco.

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Nesta receção a um tranquilo Bournemouth, os londrinos desde cedo criaram oportunidades de perigo e só não goleavam ao intervalo por causa de uma tremenda falta de eficácia. Destaque ainda para o minuto 14, com todo o estádio a homenagear Daniel Anjorin, um adepto do Arsenal de 14 anos, que morreu na semana passada, vítima de um ataque com espada em Londres.

Trossard, Saliba, Saka, Rice e Partey tentaram a sua sorte, mas foi preciso esperar por uma grande penalidade para abrir o marcador, num lance em que o guarda-redes Travers derrubou Havertz. Chamado a converter, Saka não perdoou.

A vantagem não só era justa, como curta. O Arsenal somou 16 remates na primeira parte, contra apenas um dos visitantes. No regresso dos balneários, Saka e Havertz ameaçaram manter o mesmo registo, desperdiçando hipóteses de dilatar o resultado, mas o Bournemouth acordou e fez estremecer o estádio Emirates.

Estatísticas no final do jogo
Estatísticas no final do jogoOpta by Stats Perform

Raya foi posto à prova num lance em que Solanke lhe apareceu na cara. Em menos de 15 minutos, os visitantes somaram 6 remates, em comparação com a tentativa única antes do descanso. Mas na altura em que cresciam, surgiu o golo que decidiu a partida: contra-ataque pelo centro do terreno, com Declan Rice a servir o remate certeiro de Trossard dentro da área.

Os gunners ainda ganharam um grande susto quando Semenyo aproveitou uma má saída a punhos de Raya para marcar, mas o tento foi anulado por suposta falta de Solanke sobre o guarda-redes. Na outra área, sucederam-se as oportunidades para aumentar a diferença, incluindo um golaço de Gabriel Magalhães, anulado por fora de jogo.

Em cima do apito final, o recém-entrado Gabriel Jesus teve espaço para trocar as voltas a dois defesas se fazer um passe sem olhar para a diagonal perfeita de Declan Rice que, à queima-roupa, apontou o terceiro golo da partida.