Manchester City 5-1 Luton Town
Invicto no Estádio Etihad desde novembro de 2022 (21 vitórias, 6 derrotas), o Manchester City regressou ao campeonato depois de um empolgante empate a meio da semana com o Real Madrid (3-3) na Champions League.
Depois de ter perdido cada uma das suas cinco visitas anteriores aos atuais seis primeiros classificados esta época, a última coisa de que o Luton precisava era de ficar atrás do marcador no espaço de dois minutos, mas foi exatamente esse o destino que sofreu. Depois de ter sido travado no seu primeiro remate e de ter visto o seu colega de equipa Jérémy Doku bloqueado, Erling Haaland enviou um remate acrobático para o infeliz Daiki Hashioka, que desviou para a sua própria baliza.
A partir daí, o City continuou a dominar a posse de bola e a colocar muitas questões ao Luton. Os anfitriões tentaram chegar com paciência até ao final do primeiro tempo, chegando a acertar a trave quando Matheus Nunes foi tocado por Kevin De Bruyne, mas depois de um recorde de 51 toques na área adversária no primeiro tempo, o City foi para o intervalo com apenas um golo de vantagem.
O padrão de jogo manteve-se após o recomeço, com Rúben Dias a rematar rasteiro para fora, quando se aproximava a hora de jogo. Os Hatters estavam contentes por se sentarem no fundo e restringirem o espaço contra os perseguidores do título. No entanto, após uma hora de defesa resoluta, acabaram por ceder mais uma vez. O City finalmente encontrou o seu segundo golo do jogo através do sumptuoso remate de Mateo Kovačić, aos 64 minutos e, embora o substituto Cauley Woodrow tenha acertado na trave depois de um corte de Fred Onyedinma, o Luton não teve uma resposta tangível.
Com o jogo praticamente resolvido, os golos começaram a surgir no final da partida, com Haaland a marcar o terceiro golo de penálti, depois de Doku ter sido derrubado por Onyedinma.
Ross Barkley marcou um golo de consolação para a equipa visitante, antes de Doku marcar o merecido quarto golo após uma brilhante jogada individual.
O marcador foi encerrado nos descontos por Joško Gvardiol, dando brilho a uma vitória que eleva a equipa de Pep Guardiola ao topo da tabela da Premier League, dois pontos acima do Arsenal e do Liverpool, que disputam o título no domingo.
Quanto ao Luton, a derrota deixa-o na zona de despromoção, abaixo do Nottingham Forest na diferença de golos, e sem uma vitória fora de casa desde que venceu o Sheffield United no Boxing Day.
Nottingham Forest 2-2 Wolverhampton
Tendo perdido mais jogos em 2024 do que qualquer outra equipa na Premier League, o Forest de Nuno Espírito Santo sabia que era necessário um início positivo contra os seus adversários de meio da tabela. Foram os anfitriões que venceram uma primeira parte muito disputada, com Ryan Yates e Giovanni Reyna a desperdiçarem boas oportunidades.
Apesar do início lento, o Wolves foi entrando aos poucos no jogo, e os visitantes estiveram perto de chegar à vantagem pouco antes da meia hora, com João Gomes a ver um remate soberbamente bloqueado em cima da linha por Murillo, e Pablo Sarabia a atirar o ressalto para fora.
As oportunidades continuaram a surgir em ambos os lados do campo, e foi o Wolves que finalmente abriu o ativo, cinco minutos antes do intervalo. Matheus Cunha, que fazia a sua primeira partida como titular desde meados de fevereiro, mostrou uma habilidade e força impressionantes para cortar dois defesas antes de rematar enfaticamente para o canto superior, marcando o seu 10.º golo da época na Premier League.
Sem se deixar abater, o Forest encontrou uma resposta rápida nos descontos do primeiro tempo, quando Morgan Gibbs-White, ex-jogador do Wolves, subiu mais alto na área e rematou para golo o canto cobrado por Reyna.
Os anfitriões continuaram com o ímpeto que o golo criou no início da segunda parte, e logo se viram em vantagem quando Danilo aproveitou uma bola perdida dentro da área e rematou com frieza para fora do alcance do português José Sá, aos 57 minutos.
O jogo não abrandou, e o Wolves empatou cinco minutos depois, com Matheus Cunha no sítio certo e na altura certa a rematar para o fundo das redes após uma confusão dentro da área, aos 62 minutos.
Sem que nada separasse as duas equipas no último quarto de hora, o Forest continuou a procurar um golo decisivo. No entanto, as ocasiões claras foram escassas, e a retaguarda dos visitantes manteve-se firme para conquistar um ponto merecido.
O resultado mantém o Forest apenas um ponto acima da zona de despromoção, com cinco jogos a disputar, enquanto as esperanças do Wolves de se classificar para as competições europeias parecem estar a desaparecer.
Outros resultados da 33.ª jornada: