O internacional galês de 29 anos teve alta hospitalar, depois de lhe ter sido colocado um desfibrilhador cardioversor implantável - um pequeno dispositivo utilizado para tratar pessoas com ritmos cardíacos perigosamente anormais.
O defesa já tinha sido operado para corrigir uma fibrilhação auricular, depois de ter caído durante a vitória do Luton na final do Campeonato, contra o Coventry, em maio, o que o clube disse ser um problema não relacionado.
A Premier League disse esta semana que o jogo com o Bournemouth, que foi abandonado com o resultado em 1-1, seria repetido na íntegra numa data posterior, enquanto o Luton se prepara agora para receber o Newcastle, este sábado.
Edwards, que estava em lágrimas quando aplaudiu os adeptos, após o que chamou o seu "momento mais assustador" no futebol, no sábado passado, disse que se sentia cauteloso quanto à abordagem a adotar.
Num vídeo publicado nas redes sociais oficiais do Luton, na sexta-feira, Edwards disse: "Tenho tido muito cuidado para que nada pareça que o estamos a usar. É uma questão de 'o que é que o Locks quer?' Penso que isso é o mais importante agora, e o que é que este grupo de pessoas quer? Somos um grupo muito unido, uma família, e agora temos de olhar uns pelos outros. Trata-se de nos unirmos ainda mais do que já estamos a fazer. E eu quero, e nós queremos, fazê-lo pelo Locks, mas isso também vem do sítio certo. Não pode ser egoísta, e eu fiz questão de enfatizar isso", afirmou.
O técnico do Luton correu imediatamente para ajudar Lockyer, ao lado de paramédicos e outros profissionais da área médica, que trataram do central no campo antes de ele ser levado de maca.
"Foi um momento realmente assustador, o momento mais assustador que acho que já tive no futebol", disse Edwards.
"Fiquei emocionado no sábado. Assustou-me, mas toda a gente se uniu. O pessoal médico foi incrível, numa situação tão assustadora, sob pressão e com o mundo a observá-los também. Tomaram todas as decisões corretamente. Estou muito orgulhoso deles. Salvaram-no. São verdadeiros heróis", defendeu o técnico.