Recorde as principais incidências da partida
Num encontro bem português - cinco internacionais lusos titulares (um no United e quatro no Wolves) -, não espantou por isso que o selecionador Roberto Martínez tenha acompanhado a partida nas bancadas de Old Trafford, o Manchester United teve de suar muito para assegurar os três pontos frente ao Wolves no arranque do campeonato para as duas equipas.
Sempre com muito espaço descoberto pelo corredor central, a equipa de Erik Ten Hag foi assistindo, impávida e serena, a várias aproximações dos lobos à sua baliza, quase sempre com Matheus Cunha e Matheus Nunes como principais protagonistas.
Ainda assim, o desperdício aliado a uma prestação segura do guarda-redes André Onana foi mantendo o nulo. Os dois melhores exemplos desse dado aconteceram aos 55 e 72 minutos, quando Matheus Cunha e Pedro Neto não conseguiram bater o gigante guardião camaronês e dar vantagem à equipa liderada por Gary O´Neil, sucessor de Julen Lopetegui.
Sem conseguir marcar nas várias oportunidades, o Wolves sofreu um rude golpe à passagem do minuto 76, altura em que o central Raphael Varane teve cabeça para finalizar um dos poucos lances dignos de registo do United no jogo - excelente passe de Bruno Fernandes para Wan-Bissaka fazer a assistência para o golo.
O golo fez com que o treinador da equipa visitante lançasse o jovem português Fábio Silva na frente de ataque e o internacional sub-21 português deu muito trabalho a Onana - dois remates para duas defesas apertadíssimas.
Em bom plano durante grande parte do encontro, André Onana ia deitando tudo a perder nos descontos. O guarda-redes abalroou um adversário na área do Manchester United, mas o árbitro (e o VAR) não entenderam existir motivos para grande penalidade. Inexplicável.
Contas feitas, o Manchester United conquista os três pontos num jogo em que deixou muito a desejar, perante um Wolverhampton que merecia muito mais do que um ponto.