Recorde as incidências da partida
A equipa de Pochettino ficou a perder com o auto-golo de Marc Cucurella e com o golo de Morgan Rogers antes do intervalo no Villa Park.
Em vez de capitularem, como fizeram na humilhante derrota de terça-feira, por 5-0, frente ao Arsenal, os Blues esforçaram-se por conquistar um ponto, graças aos golos de Noni Madueke e Conor Gallagher.
Mas o Chelsea pensou que tinha ganho o jogo já nos descontos, quando o guarda-redes do Aston Villa, Robin Olsen, desviou o remate de Axel Disasi para a sua própria baliza. No entanto, para fúria de Pochettino, o golo foi anulado por falta de Benoit Badiashile.
"O árbitro é inacreditável e é ridículo. É difícil de aceitar", disse Pochettino.
"Não viram uma falta no relvado e depois o VAR mudou a decisão do árbitro. Para mim, foi um lance normal. É doloroso porque prejudicou o futebol inglês. Os jogadores do Aston Villa e os seus adeptos não perceberam porque é que o golo foi anulado. Para mim, prejudicou um pouco a Premier League. Se queremos ser a melhor liga do mundo, devemos proteger o espetáculo e a decisão", acrescentou o treinador do Chelsea.
O empate foi um golpe para as esperanças do Aston Villa de segurar o Tottenham na corrida para se qualificar para a Liga dos Campeões.
O Aston Villa tem sete pontos de vantagem sobre o quinto classificado, o Tottenham, que recebe o líder da Premier League, o Arsenal, no domingo, no primeiro dos três jogos à frente da equipa de Unai Emery.
Embora o Aston Villa, que terminou em quarto lugar pela última vez em 1995/1996, continue a ser o favorito para conquistar a lucrativa vaga na Liga dos Campeões, pode ficar um pouco nervoso se o Tottenham vencer o clássico do norte de Londres.
"Queríamos jogar a Liga Europa no ano passado e agora temos um novo desafio que é jogar a Liga dos Campeões", disse Emery.
"O Chelsea mostrou hoje a sua força. Mas empatar no final é um resultado muito bom. Quero mais, é claro", acrescentou.
O subestimado Pochettino supostamente mantém o apoio do nono classificado, o Chelsea, apesar de uma campanha difícil, que incluiu uma derrota na meia-final da Taça de Inglaterra, com o Manchester City, no fim de semana passado.
O Chelsea provou isso mesmo ao recusar render-se contra uma equipa do Aston Villa que os atacou de forma vibrante.