Asisat Oshoala (29) foi nomeada Futebolista Africana do Ano, um prémio que foi ganho por Victor Osimhen na categoria masculina. Não é uma grande surpresa, pois a atacante foi fundamental para o sucesso do Barcelona, que conquistou o Campeonato Espanhol, a Liga dos Campeões e a Supertaça de Espanha. O seu bom trabalho à frente da baliza, algo que lhe está no sangue, tem sido uma garantia para a sua equipa.
A atleta ficou à frente de Thembi Kgatlana (Racing Louisville da NWSL) e Barbra Banda (Shanghai Shengli Football Club da Superliga Chinesa). Claro que também foi incluída no onze ideal, tal como a antiga jogadora do DUX Logroño, que defrontou a Espanha na fase de grupos do Campeonato do Mundo. Vale a pena referir que a primeira, internacional pela África do Sul, teve passagens pelo Eibar e pelo Atlético de Madrid.
Em todas as competições, Oshoala marcou 26 golos e fez seis assistências na época passada. Jogou também no Arsenal e no Liverpool, mas não se afirmou em nenhum dos dois clubes. A jogadora, que passou seis épocas consecutivas no Barcelona, tem tido dificuldades em manter o seu lugar no onze inicial desde há algumas semanas. Nos oito jogos que disputou até agora, marcou seis golos.
"Quero agradecer a todos os que fizeram parte do meu percurso. O futebol é um desporto de equipa e é preciso trabalhar em conjunto dentro e fora do campo. No Campeonato do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, África fez história e temos de caminhar juntos para continuar a melhorar e comermos o mundo", explicou Oshoala, depois de saber que voltou a ser a grande protagonista de um êxito que já tinha alcançado outras cinco vezes (2014, 2016, 2017, 2019 e 2022).