Neste mercado, a Arábia Saudita habituou-nos a acreditar até em transferências que pareciam impossíveis. Por isso - apesar de parecer confirmado pelos dirigentes -, até o rumor de um Allegri prestes a tornar-se o novo treinador do Al-Hilal não deve ser excluído, dada a insistência das fontes e a situação em Turim.
Uma situação que não é cor-de-rosa, tendo em conta o campeonato que acaba de terminar e os princípios de rutura com peças influentes como Federico Chiesa ou o próprio Dusan Vlahovic. O primeiro penalizado por um sistema, o 3-5-2, que o treinador parece querer reintroduzir, e o segundo, além da pubalgia que o perseguiu, por um sistema de jogo ofensivo que o faz receber poucas bolas jogáveis.
Questionado pela maioria dos adeptos, Allegri parece mais confirmado pelo dispêndio monetário que a direção teria de fazer em caso de rescisão, tendo em conta os dois anos que lhe restam de um contrato de 7,5 milhões por época, do que por um verdadeiro projeto.
A chegada de Giuntoli a Turim para diretor desportivo, finalmente libertado por De Laurentiis, presidente do Nápoles, está iminente e os primeiros passos parecem já estar à vista. Nomes como Timothy Weah ou Parisi podem parecer um termómetro, uma vez que se tratam de dois jogadores provenientes, respetivamente, de Lille e Empoli, duas equipas com as quais o diretor dos Campani mantém boas relações e com os quais tem negociado frequentemente.
Veremos nos próximos dias se Allegri vai mesmo aterrar na Arábia Saudita e tornar-se o novo treinador do Al-Hilal, que entretanto está prestes a oficializar a compra de Kalidou Koulibaly, um dos preferidos do técnico bianconeri, procurado pela Juventus no ano passado, antes da escolha ter recaído em Gleison Bremer.