A temporada de Kim Min-jae não passou despercebida na Europa do futebol. O melhor defesa do último campeonato da Serie A entrou no radar das grandes equipas europeias, que, no entanto, sabem que têm de se mexer para poderem utilizar a cláusula de rescisão, que só é válida no estrangeiro e de 1 a 15 de julho.

O Bayern de Munique, um clube que não está habituado a gastar demasiado, entrou agora na corrida pelo defesa-central coreano. Neste contexto, os bávaros parecem ter intervindo de forma veemente e concreta, tentando resolver a questão o mais rapidamente possível. A veemência foi tanta que parece ter afastado a concorrência do Manchester United, que se tinha declarado muito interessado no jogador atualmente ligado ao Nápoles.

Salário quase triplicado

Fundamental no impulso decisivo foi a proposta salarial do Bayern, que ofereceria ao defesa coreano um salário anual de 7 milhões líquidos, quase o triplo dos 2,5 milhões que Kim recebe à sombra do Vesúvio. No entanto, o clube teutónico terá de se apressar a desbloquear a situação, pretendendo alavancar a cláusula nas duas primeiras semanas de julho.

Uma cláusula que, segundo várias fontes, teria sido fixada pelo presidente, Aurelio De Laurentiis, em função dos rendimentos dos clubes candidatos. Assim, no caso do Bayern, um dos clubes mais ricos da Europa, o preço para obter o cartão do coreano ascenderia a mais de 60 milhões, para alguns até perto de 70.