As atas transmitidas pela Procuradoria de Turim relativas à investigação sobre as mais-valias e as manobras salariais da Juventus chegaram ao conhecimento dos procuradores de Roma.
12 pessoas estão a ser investigadas neste processo, incluindo o antigo presidente da Juventus, Andrea Agnelli, e outros ex-dirigentes, como Pavel Nedved, Maurizio Arrivabene e Fabio Paratici.

As acusações contra os suspeitos são, de acordo com o processo, manipulação de mercado, obstrução à supervisão e falsa faturação. O processo foi confiado aos procuradores do Ministério Público de Roma, responsáveis pelos crimes económicos.
Agentes em julgamento
11 agentes de jogadores de futebol vão ser julgados, a partir do próximo dia 22 de dezembro, pela justiça desportiva, por contratos de mandato fictícios e honorários por negócios inexistentes. Será, de facto, a comissão federal que se ocupa dos agentes a julgar os casos individuais.
Esta é a segunda vertente desportiva, filha da investigação "Prisma", do Ministério Público de Turim sobre as alegadas mais-valias ad hoc e manobras orçamentais, que começou com as auditorias da Consob - semelhante à CMVM em Portugal - e da Covisoc - Comissão de Vigilância sobre as Sociedades do Futebol Profissional - às várias operações da Juventus.
E é precisamente sobre as alegadas relações com a Vecchia Signora que esses 11 agentes vão ser ouvidos pelos comissores federais. Entre eles - como noticiado esta quarta-feira pelo Qn-il Resto del Carlino - o antigo médio da Fiorentina e da Reggiana, Luca Ariatti, por duas faturas de 15 mil euros cada pagas à sua agência, mas também Davide Lippi, filho de Marcello, antigo selecionador italiano, campeão do mundo em 2006 -.
Os restantes são Michele Fioravanti, Giuseppe Galli, Gabriele Giuffrida, Vincenzo Morabito, Silvio Pagliari, Giorgio Parretti, Luca Puccinelli, Antonio Rebesco e Tullio Tinti, todos agentes de jogadores de futebol conhecidos na Série A e nas ligas inferiores.