Segundo o ge, o avançado chegou ao balneário revoltado pela situação do relvado, que teria causado a lesão. Quando o dirigente chegou ao local, Gabigol teria destinado suas as críticas diretamente a Marcos Braz. O vice-presidente respondeu e a discussão começou, ficando mais quente quando o restante do grupo já se encaminhava para o relvado.
Marcos Braz deu a sua versão do ocorrido e apontou outro motivo para o incendiar dos ânimos.

"De facto, tive um problema com ele, só que foi relatado que o começo da minha discussão foi em relação ao relvado. A gente pode entender que a reclamação do relvado pode ser pertinente, mas a minha discussão com ele começou quando o (médico Marcio) Tannure comunicou que ele teria de ficar mais um pouquinho para saber quem iria para o doping", contou Marcos Braz numa entrevista coletiva.
"Isso foi uma situação minha com o Gabriel. Não preciso de nenhum intermediário para resolver a situação com o Gabriel. Não estou a minimizar. Será resolvido e não terá nenhum tipo de problema para que se continue com um plantel vencedor e forte. E para que tenhamos um melhor fim de temporada", garantiu o vice-presidente de futebol do Flamengo.
Marcos Braz comentou sobre o estado do relvado do Maracanã, vítima de muitas críticas dos jogadores. O dirigente disse que a situação não tem solução e culpou a quantidade de jogos.
"O relvado do Flamengo nunca será bom. Em nenhum lugar do mundo esse número de jogos suporta. O nosso problema é a quantidade de jogos. Você joga com chuva, com temporada, muito seco, no verão, no inverno. O número de jogos é o grande causador do estado do relvado", afirmou.
Braz usa termo homofóbico e pede desculpa
O dirigente rubro-negro foi questionado sobre as acusações de assédio do Flamengo na contratação do médio Allan,ex-Atlético-MG. Na resposta, Braz usou um termo homofóbico para ironizar o termo ''assédio".
"Assédio... Toda vez é esse enredo, não é só do Atlético, não. Acaba que vão achar que eu sou viado. Assédio, assédio, assédio...", disse.

No final da entrevista coletiva no Ninho do Urubu, o dirigente do Flamengo voltou ao microfone para pedir desculpas.
"Para deixar clara a situação do negócio do assédio, o que eu falei, senão começam as repercussões e, pior, as interpretações. Uma coisa é a voz, outra são as edições. Se alguém se sentiu ofendido, estou pedindo desculpas. Não tem qualquer tipo de situação com assédio ou qualquer outra coisa. Foi em cima de um contexto, mas, mesmo assim, estou aqui pedindo desculpas", finalizou.
