Mourinho irónico perante as críticas: "O treinador chama-se José Harry Mourinho Potter"

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Mourinho irónico perante as críticas: "O treinador chama-se José Harry Mourinho Potter"

José Mourinho com declarações irónicas antes da partida com o Milan
José Mourinho com declarações irónicas antes da partida com o MilanReuters
A situação de José Mourinho na Roma não é tão favorável como no passado recente. Depois de ser eliminado da Taça de Itália, o técnico português ironizou perante o aumento das expetativas e das críticas dos adeptos romanos.

A Roma, que ocupa o nono lugar na Serie A, mas está apenas a quatro pontos da Fiorentina, que ocupa o último lugar de qualificação para a Liga dos Campeões da próxima época, desloca-se a Milão no domingo para defrontar o AC Milan.

Poucos dias depois da eliminação da Taça de Itália, frente ao eterno rival, a Lazio, Mourinho reagiu às críticas de forma irónica.

"Tivemos dois momentos difíceis na época: o início e este. Mas agora estamos a quatro pontos dos lugares que dão acesso à Liga dos Campeões. Temos um grupo pequeno de jogadores e isso é uma verdadeira dificuldade. É uma loucura. E não está certo as pessoas quererem ignorar essa situação. Eu defendo o grupo, inclusive as pessoas que não têm níveis de desempenho aceitáveis. É um grupo de pessoas sérias, que trabalha e que sofre".

"Os adeptos da Roma são os mais incríveis que alguma vez vi, o treinador chama-se José Harry Mourinho Potter e cria expectativas", acrescentou o português aos jornalistas.

Mourinho ripostou aos críticos, rotulando-se a si próprio como o exemplo perfeito de profissionalismo, apesar dos recentes maus resultados da sua equipa.

"Não aceito de forma alguma que o meu profissionalismo e dignidade, o meu coração por este trabalho, possam ser questionados", disse Mourinho.

"Se há um exemplo perfeito de profissionalismo, esse exemplo sou eu. Nunca faltei a um jogo em mais de 20 anos de carreira".

Os recentes resultados da Roma
Os recentes resultados da RomaFlashscore

Antes do jogo em San Siro, Mourinho confirmou que Dybala não iria ser titular, devido a problemas físicos e lamentou uma vez mais a indisponibilidade do argentino, que, ainda assim, deverá ser utilizado durante o jogo.

"Jogar sem o Dybala não é o mesmo que o Guardiola jogar sem o Haaland porque tem o Álvarez. Temos muitas limitações por causa do fair-play financeiro. E podemos vê-las em campo, não há como esconder. A Roma fez um esforço financeiro para ter o Smalling, perdeu-o e não pode contratar outro, o mesmo acontece com o Renato (Sanches). Dybala é um jogador especial que nos últimos anos jogou com jogadores especiais e onde ele podia não jogar que existiam outros. Aqui não há", defendeu.