Roma - Lazio, o primeiro dérbi no banco para De Rossi e Tudor

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Roma - Lazio, o primeiro dérbi no banco para De Rossi e Tudor
Dérbi da capital joga-se este sábado
Dérbi da capital joga-se este sábadoDPPI via AFP
Para ambos, foi o primeiro dérbi na capital como treinadores. Na primeira mão, José Mourinho e Maurizio Sarri estiveram nos bancos das equipas romanas.

Siga as principais incidências

O dérbi da capital é, sem dúvida, o mais quente e o mais sentido em Itália. É um desafio que começa no dia seguinte ao dérbi e continua até ao seguinte, para depois recomeçar. Um jogo sem fim. De facto, eterno, tal como Roma.

De Rossi completa o círculo

Daniele De Rossi sabe muito bem: no próximo sábado, terá participado em todos os dérbis, desde o primeiro como infantil até ao primeiro como treinador. Com 11 anos de idade, o chegou à equipa de formação dos Giallorossi. "Fico feliz em pensar que joguei todos eles, desde a formação até este como técnico", admitiu logo após a partida contra o Lecce.

"Mas não tenho tempo para me entusiasmar, tenho de pensar na preparação para o jogo", acrescentou.

Um jogo especial. O jogo. Mas o Capitão Futuro sabia disso. Não foi apanhado de surpresa. Marcou o dia 6 de abril a vermelho assim que a data do jogo foi oficializada. E tê-lo-ia feito mesmo que não fosse treinador da Roma porque o teria vivido com a mesma intensidade se estivesse noutro lugar.

Mas certamente não com a mesma responsabilidade. De Rossi está habituado a viver com esta responsabilidade desde a sua chegada à Trigoria: dos 31 dérbis que disputou, ganhou 14, perdeu 10 e jogou oito com a braçadeira de capitão. É por isso que, até sábado à noite, em casa, De Rossi só falará do próximo dérbi. E a partir de domingo, no dérbi seguinte.

O dérbi de Tudor

Emocionalmente, o relógio de Igor Tudor tem sido muito mais calmo, embora se deva dizer que a demissão de Maurizio Sarri e a subsequente nomeação de Claudio Lotito o catapultaram para o banco da Lazio na véspera de uma semana terrível que começou no sábado passado com uma vitória sobre a Juventus na Serie A.

Mas os bianconeri vingaram-se na última terça-feira, na primeira mão da Taça de Itália, ao vencer por 2-0. Um resultado que Tudor disse estar confiante de que poderia reverter no jogo em casa.

No entanto, a Juve já faz parte do passado, pois não há espaço nem tempo para a Taça na sua cabeça. Para ele, assim como para De Rossi, o jogo de sábado será o seu primeiro dérbi da capital no banco de suplentes e, de forma mais geral, a sua estreia no dérbi romano.

Mas isso não significa que Tudor não tenha já uma conta aberta com a Roma. Foi a ele que Francesco Totti dirigiu o famoso gesto de "cala a boca, quatro, vai para casa".

Aconteceu a 8 de fevereiro de 2004, quando os Giallorossi tinham goleado a Juve por 4-0. O gesto foi explicado pelo próprio Totti a Del Piero durante uma conversa entre os dois capitães nas redes sociais: "Fi-lo a ele porque me deu uma cotovelada tão forte que me apeteceu chorar".

No sábado à noite, Tudor espera que o antigo capitão da Roma tenha uma sensação semelhante, mas para isso precisa, claro, de outro resultado.