Recorde as incidências da partida

O avassalador AC Milan, primeiro na classificação e rei do mercado de futebol de verão da Serie A, enfrentou uma Roma que está a coxear no campeonato, dado o único ponto conquistado em dois jogos, ainda por cima no Olimpico, contra a Salernitana de Paulo Sousa. Mas esta sexta-feira era uma Roma que, nos últimos dias, está a esquecer os seus problemas graças ao estrondo do mercado Romelu Lukaku, celebrado como mais um imperador pelos adeptos Giallorossi, que se deslocaram a Ciampino para lhe dar as boas-vindas.

No Estádio Olimpico, no período que antecedeu o jogo, o estádio saudou a estreia do ex-avançado do Inter, entre gritos e uma explosão de fogos de artifício. O reforço, no entanto, começou no banco. Mou confirmou Belotti e El Shaarawy na frente contra o AC Milan, mas, em comparação com a derrota em Verona, substituiu Kristensen por Celik, Aouar foi titular e Pellegrini ficou no banco. Pioli respondeu com a equipa que venceu dois jogos em dois: Pulisic na frente e Thiaw na defesa para flanquear Kalulu.
Passada a euforia por causa de Lukaku, o Milan trouxe os Giallorossi de volta à dura realidade do campo. Aos 8 minutos, uma corrida de Loftus-Cheek semeou o pânico na área da Roma, Aouar conseguiu defender, mas o VAR identificou pediu uma infração de Rui Patrício sobre o inglês. Giroud não cometeu qualquer erro na marca de grande penalidade e deu a vantagem aos Giallorossi.

Aos 20 minutos, a Roma voltou a correr perigo, quando Pulisic rematou após cruzamento de Theo, mas Rui Patrício conseguiu defender por instinto. Aos 31 minutos, Aouar teve de abandonar o relvado, substituído por Pellegrini, que ficou de fora por não estar na sua melhor forma. A Roma tinha dificuldade em reagir, mas além de algumas tentativas falhadas de Rafael Leão, o AC Milan não conseguia criar mais problemas à defesa giallorossi. Já perto do final da primeira parte, Theo também colocou a bola no a jeito, mas Smalling conseguiu desviá-la para golo.
Na segunda parte, o AC Milan entrou forte e deu o golpe de misericórdia: logo aos dois minutos, o cruzamento de Calabria foi recebido por um esplêndido remate à meia volta de Rafael Leão, que bateu Rui Patrício.
Aos 60 minutos, o episódio que poderia dar a volta ao jogo: Tomori, já advertido, derrubou Belotti. Foi o segundo amarelo e a expulsão, deixando o AC Milan reduzido a dez. Pioli correu para se proteger, colocando Kalulu no lugar de Loftus-Cheek. O momento pelo qual os Giallorossi estavam à espera: Lukaku entrou, aclamado como o salvador da pátria. Spinazzola e Bove entraram ao lado do belga, Celik, Paredes e El Shaarawy saíram.
Pioli tentou mudar o ataque com novas forças: saíram Rafael Leão e Pulisic e entraram os reforços Okafor e Chukwueze. Lukaku tentou mostrar-se logo de início, mas o seu remate à entrada da área foi alto, tal como o de Spinazzola, pouco depois. A Roma atacou em busca de um golo para reabrir o jogo, mas a retaguarda do Milan estava atenta e não sofreu muito.
Os giallorossi não conseguiam entrar na área e continuavam a rematar de fora, com Pagano também a tentar, mas o seu remate foi desviado para canto. Aos 9o+2 minutos, porém, a tentativa foi bem sucedida: o remate de Spinazzola, desviado por Kalulu, bateu Maignan e permitiu que a Roma se lançasse no ataque nos minutos finais, em busca do empate. Os ataques da Roma, dispostos mas confusos, não surtiram o efeito desejado e a Roma sofreu mais uma derrota. O AC Milan lidera a tabela com 100% de aproveitamento, enquanto a Roma continua um ponto atrás.

Recorde as incidências da partida

Dois golos de pé esquerdo que o colocaram no caminho certo. Foi preciso todo o talento do renovado Domenico Berardi para dar ao Sassuolo os primeiros pontos e a primeira vitória da temporada 2023/2024. O triunfo dos neroverdi por 3-1 sobre o Verona teve a dupla assinatura do avançado, que voltou à equipa do técnico Dionisi depois de estar na mira, primeiro da Lazio, e depois da Juventus.
O jogo de ida e volta
Quem deu a vantagem momentânea aos anfitriões, com o golo do 1-0, foi Andrea Pinamonti, aos 11 minutos, que depois de 151 dias de paragem voltou a balançar as redes, reencontrando uma confiança que parecia perdida há algum tempo. Um golo do lado ofensivo, ao ser bem colocado após cruzamento da direita de Tojan.
Depois, a equipa de Dionisi tentou gerir a vantagem, sobretudo com uma posse de bola resultante da nova formação de três médios, dada também a despedida de Maxime Lopez, com destino à Fiorentina. Aos dez minutos da segunda parte, os visitantes empataram graças ao habitual Cyril Ngonge, também ele capaz de aproveitar um cruzamento da direita do capitão Faraoni.
O golo de Berardi
E assim, quando ao fim de uma hora de jogo tudo parecia estar de novo equilibrado, eis que surgiu a faísca do jogador mais habilidoso em campo. Berardi reencontrou o Estádio Mapei e o golo aos 64 minutos, quando um passe de Laurienté lhe permitiu culminar um corte clássico da direita e finalizar com um remate que bateu Montipò, graças a um pequeno desvio do defesa que o perseguia.
Foi a chamada de atenção do avançado, que nove minutos mais tarde mereceu e executou com calma e frieza a grande penalidade que deu o 3-1 final. Um resultado que valeu a primeira vitória do Sassuolo neste campeonato. Uma vitória que finalmente abala a tabela classificativa, que até há poucas horas via os emilianos no último lugar. Com este resultado, a equipa de Dionisi volta a subir na tabela, enquanto a de Baroni sofre a sua primeira derrota e mantém-se nos seis pontos.
