O capitão da seleção dinamarquesa foi homenageado no último jogo da época com uma guarda de honra do resto da equipa. Depois, com os seus dois filhos pela mão, Kjær despediu-se do clube e dos adeptos num discurso de despedida no relvado.
"Gostaria de agradecer ao clube, ao treinador, à equipa técnica e a todos os adeptos que me deram uma alegria que eu pensava não existir no mundo do futebol", disse Kjær: "A sensação que a camisola do AC Milan me dá é a mesma que tenho quando jogo pela seleção nacional. Faço-o há 15 anos. Em quatro anos, este clube tornou-se numa família".
O dinamarquês começou no banco, mas foi substituído no final do jogo em casa que terminou 3-3 contra o Salernitana. O AC Milan já tinha garantido o segundo lugar na Serie A italiana antes da última ronda.
Resta saber onde Kjaer, de 35 anos, vai continuar a sua carreira depois de ter feito 121 jogos pelos rossoneri.
O novo clube do dinamarquês será o 10.º numa carreira sénior que começou no FC Midtjylland e que descolou depois da transferência para o Palermo, na Sicília, em 2008. Desde então, tem viajado por todo o lado, com passagens pelo Wolfsburgo na Alemanha, Lille em França, Fenerbahçe na Turquia e Sevilha em Espanha, bem como pelos clubes italianos Roma, Atalanta e agora Milão.
Em 2009, estreou-se pela seleção dinamarquesa num jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo contra a Suécia e, 15 anos depois, soma 131 jogos pela seleção. Trata-se de um recorde para a seleção nacional masculina.
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