Marcelo, o eterno subestimado, prova que não foi para o Brasil para se reformar

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Marcelo, o eterno subestimado, prova que não foi para o Brasil para se reformar

Marcelo conquistou mais um título
Marcelo conquistou mais um títuloGetty Images via AFP
Com a conquista da Recopa Sul-Americana a 1 de março, o lateral brasileiro soma três títulos desde o seu regresso ao Fluminense, em fevereiro de 2023.

Chegou ao Real Madrid na sombra do seu compatriota Roberto Carlos e deixou o Santiago Bernabéu como o jogador mais bem sucedido do clube, com 25 troféus em seu nome - quatro Mundiais de Clubes, três Supertaças Europeias, seis títulos da LaLiga, duas Taças do Rei e cinco Supertaças de Espanha.

Marcelo (35 anos) é uma verdadeira lenda e o tempo confirmou-o como tal. No entanto, em muitas partes da sua carreira acabou por ser subestimado, tendo de fazer mais do que outros para alcançar o mesmo reconhecimento.

Prova disso é a relação de amor e ódio que sempre manteve com a seleção brasileira, com a qual apenas acumulou 58 jogos na sua carreira profissional. Uma estatística bastante chocante se o compararmos com os homens que mais jogaram pela Canarinha, três laterais históricos como Cafu -142 jogos-, Roberto Carlos -125- e Dani Alves -118-.

Embora a carreira do jogador do Fluminense esteja, sem dúvida, ao nível da dos seus compatriotas acima mencionados, a sua presença na seleção pentacampeã do mundo foi residual. Mesmo assim, conseguiu ganhar uma Taça das Confederações (2013), uma medalha de prata olímpica (Londres-2012) e uma medalha de bronze (Pequim-2008).

Agora, quando era suposto ter regressado a casa para gozar uma reforma tranquila com o clube que o levou para a Europa, o carioca continua a aumentar uma sala que já conta com 31 troféus, depois da vitória na final da Recopa Sul-Americana.

Sempre questionado

Seja pela condição física, pelo excesso de peso, pela abordagem anárquica do futebol ou pelas supostas deficiências defensivas, o lateral brasileiro sempre foi considerado um degrau abaixo dos seus concorrentes em muitos setores.

Isso nunca o afetou. Continuou a jogar como sabia, contribuindo e vencendo de forma consistente. Os seus números nos momentos decisivos são a prova disso. Ganhou 16 das 18 finais que disputou e venceu todas as seis finais continentais (cinco da Liga dos Campeões e uma da Libertadores) que disputou.

Longe de se reformar, Marcelo continua a competir a um bom nível. Só o passar dos anos, quando estiver verdadeiramente retirado do futebol, nos permitirá fazer um balanço dos feitos deste lateral-esquerdo histórico.

As estatísticas de Marcelo
As estatísticas de MarceloFlashscore