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Liderada por Son Heung-min, a Coreia do Sul está a tentar conquistar o título pela primeira vez desde 1960, mas parece determinada a fazê-lo da forma mais difícil no Catar.

Os sul-coreanos marcaram golos no final dos jogos em quatro ocasiões no caminho para os quartos de final - os meios de comunicação social sul-coreanos apelidaram-no de "futebol zombie" pela forma como continuam a regressar dos mortos.

Klinsmann, que ganhou o Mundial como jogador da Alemanha, ainda não conseguiu conquistar os adeptos e os meios de comunicação social sul-coreanos, mas disse aos seus homens, na segunda-feira, para bloquearem qualquer negativismo.

"Como grupo de jogadores, eles são tão experientes, motivados, positivos, querem ir até a final e fazer a sua própria história. Estamos com fome, em forma, ansiosos pelo jogo e queremos estar aqui até à final. O ambiente é positivo, o espírito é bom", contou o selecionador sul-coreano antes da partida das meias-finais.

A Coreia do Sul é a favorita para vencer a Jordânia - a equipa com a classificação mais baixa da competição - e chegar à final de sábado, com o Irão ou o Catar à sua espera, no entanto, na fase de grupos (2-2), os coreanos apenas conseguiram um ponto com um golo nos descontos.

A Coreia do Sul também precisou dos penáltis para derrotar a Arábia Saudita e venceu a Austrália no prolongamento dos quartos de final, com Son a marcar o golo da vitória.

Klinsmann pode não ser universalmente popular, apesar de ter levado a Coreia do Sul às meias-finais, mas disse: "Quero fazer um bom trabalho pela Coreia e dar a esta equipa todo o conhecimento e experiência que tenho. Haverá muitas emoções e será mais um jogo de roer as unhas, mas estou a aproveitar cada segundo deste torneio, é uma experiência fantástica".

O alemão disse que a confiança entre a sua equipa está a aumentar à medida que chegam mais longe no torneio e acredita que o país está finalmente a apoiando-os.

"Agora estamos a chegar ao fim da maratona e o nosso objetivo é ganhar", afirmou.

Jordânia conta com os adeptos

O técnico da Jordânia, Hussein Ammouta, avisou que a sua seleção precisa de estar preparada para lutar até ao fim, já que os adversários conseguem se manter vivos nas partidas.

"A concentração tem de ser grande, vai ser cansativo", disse o marroquino, cuja equipa derrotou o estreante Tajiquistão por 1-0 nos quartos de final para chegar às meias-finais pela primeira vez.

"Temos que lutar e lutar até os últimos minutos", explicou.

Ammouta disse que a equipa de Klinsmann tem a vantagem técnica, identificando o seu "controlo, posse de bola, movimento rápido da bola, a sua capacidade técnica para controlar o jogo".

"Estamos a tentar compensar isso taticamente e através do jogo coletivo", acrescentou.

Ammouta acredita que os adeptos da Jordânia, que provavelmente superarão os sul-coreanos no Estádio Ahmad bin Ali, com capacidade para 45 mil pessoas, podem fazer a sua parte.

"Contamos muito com a presença dos nossos adeptos e espero que façamos uma excelente apresentação para eles. Temos que nos concentrar nos pequenos detalhes que farão a grande diferença", finalizou.