O avançado do Chelsea, que quando era jovem era elegível para jogar por França ou Espanha, teve durante muito tempo uma relação difícil com a Associação Gabonesa de Futebol desde que se estreou na seleção nacional em 2009, e desistiu em maio do ano passado ao fim de 30 golos em 72 jogos.
Mas Aubameyang, de longe o jogador mais talentoso que o Gabão já produziu, anunciou esta terça-feira que se colocou novamente à disposição da equipa e falou com o selecionador Patrice Neveu.
"Há alguns dias, tive a imensa honra de ser recebido pelo Presidente da República (do Gabão) Ali Bongo Ondimba e, ao mesmo tempo, ouvi as palavras sábias que me disse como um pai falando com o filho", publicou Aubameyang no Instagram.
"Depois disso, coloquei-me à disposição do meu país e do treinador Patrice Neveu".
O Gabão lidera atualmente o grupo de qualificação para a Taça das Nações Africanas de 2023 na Costa do Marfim, agendada para janeiro, com duas jornadas por disputar, e pode garantir o lugar na fase final quando receber a República Democrática do Congo no próximo mês.
A forma do avançado a nível clubístico caiu nos últimos tempos, tendo feito apenas cinco jogos pelo Chelsea na Premier League esta época, apontando um golo contra o Crystal Palace, em outubro.
Aubameyang parece estar prestes a deixar Stamford Bridge no final da época, fortemente associado a um regresso ao Barcelona, onde começou a época de 2022/23.
O clube catalão confirmou que Aubameyang vai receber uma medalha de campeão da LaLiga pela conquista do título esta época, apesar de ter jogado apenas oito minutos antes da transferência para o Chelsea. Este será o primeiro título de campeão nacional na sua carreira.