Recorde as incidências da partida

A Guiné não pôde contar com o seu principal avançado, Serhou Guirassy, que não jogou devido a uma lesão. A ausência do jogador de 27 anos foi um golpe óbvio, mas pouco impediu que o seu país começasse com o pé direito.

O central Mouctar Diakhaby, do Valência, teve a primeira grande ocasião da partida, mandando uma cabeceamento que passou rente ao travessão. Sem dar atenção ao sinal de alerta, os Camarões foram castigados por Mohamed Bayo, do Le Havre, aos 10 minutos da partida. O avançado viu o seu primeiro remate ser defendido, mas marcou na segunda oportunidade, depois de os Camarões não terem conseguido limpar as linhas.

André-Frank Zambo Anguissa teve então a oportunidade de reagir imediatamente, mas o médio do Nápoles só conseguiu cabecear para fora da baliza à guarda de Ibrahim Koné. Embora a Guiné tenha estado confortável durante a maior parte do primeiro tempo, a situação mudou significativamente quando François Kamano recebeu ordem de expulsão aos 45+2 minutos, após uma entrada imprudente.

Com a vantagem numérica, os Leões Indomáveis precisaram de apenas seis minutos do segundo tempo para marcar o seu primeiro golo no torneio, quando Georges-Kévin Nkoudou cruzou com perfeição para a cabeça de Frank Magri, que mandou a bola para o fundo da baliza para restabelecer a igualdade.

Em vez de dar sequência ao segundo golo de Magri, o fraco ataque camaronês teve dificuldades para superar a resistência guineense. Quando finalmente tiveram uma chance de marcar o golo da vitória, Karl Toko Ekambi só conseguiu rematar direto para Koné.

Os comandados de Kaba Diawara acabaram por se manter firmes e conquistaram um ponto merecido, enquanto os camaroneses não conseguiram chegar aos três pontos, apesar de terem aumentado para 10 jogos a sua invencibilidade na fase de grupos da CAN.