CAN: José Peseiro diz que jogadores da Nigéria “merecem a final”

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CAN: José Peseiro diz que jogadores da Nigéria “merecem a final”

José Peseiro com Victor Osimhen, avançado da Nigéria e do Nápoles
José Peseiro com Victor Osimhen, avançado da Nigéria e do NápolesAFP
O treinador português José Peseiro, que esta quarta-feira venceu nas meias-finais da Taça das Nações Africanas de futebol ao comando da Nigéria, elogiou os jogadores da seleção que lidera, que “merecem estar na final”.

Recorde as incidências da partida

Em Bouake, a Nigéria venceu a África do Sul por 4-2 no desempate por grandes penalidades, após um empate a uma bola no tempo regulamentar e prolongamento, alcançando a final.

Os jogadores merecem estar na final, conseguimos uma vitória muito boa, contra uma boa equipa. (...) Foi muito difícil vencer”, declarou, em conferência de imprensa após a partida, na Costa do Marfim.

O técnico de 63 anos, que lidera na seleção os jogadores do Boavista Onyemaechi e Chidozie, além de Zaidu, do FC Porto, procura o sexto título da carreira, o segundo em África, em que já venceu uma Liga egípcia pelo Al-Ahly (2015/16).

Além disso, José Peseiro quer ser o primeiro português de sempre a vencer uma CAN, tendo hoje que vencer uma equipa com “a melhor organização do torneio”, recheando de elogios o congénere dos sul-africanos, Hugo Broos.

Jogam muito juntos e criaram-nos muitos problemas. Tenho de felicitar Hugo Broos, que montou esta equipa e que os fez jogar muito bem”, destacou.

Quanto à sua equipa, elogiou o "grande espírito" do grupo, que "luta sempre em conjunto", bem como as suas opções, como Moffi e Iheanacho, que ainda não tinham jogado na competição e hoje "jogaram como se tivessem participado em tudo".

"Estou muito feliz, assim como os jogadores. Merecemos, o povo nigeriano merece", declarou.

Em Bouake, os nigerianos levaram a melhor por 4-2 nos penáltis, com Iheanacho a marcar o pontapé decisivo.

Antes, Troost-Ekong fez, de penálti, o primeiro da partida, aos 67 minutos, mas os sul-africanos, com Yaya Sithole, do Tondela, no ‘onze’, empataram aos 90, de penálti, por Mokoena, com o prolongamento a não alterar as contas.

Os nigerianos procuram o quarto título em 20 participações, depois de 1980, 1994 e 2013, e um primeiro troféu com José Peseiro ao leme, defrontando na final a anfitriã Costa do Marfim, que hoje afastou a RD Congo por 1-0.