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“Temos de encarar a final nem com mais nem com menos pressão, porque os jogos aqui são todos para ganhar, mas com a consciência de que poderemos trazer mais um troféu e oferecê-lo a alguém que se dedicou ao clube 42 anos. Era uma bela forma de Pinto da Costa sair, juntando uma taça a milhares de títulos conquistados nas diferentes modalidades”, disse em declarações aos meios dos dragões.
FC Porto, segundo clube mais titulado, com 19 troféus, sete abaixo do recordista Benfica, e Sporting, terceiro, com 17, vão medir forças no domingo, a partir das 17:15, no Estádio Nacional, em Oeiras, na final da 84.ª edição da segunda competição mais importante do futebol nacional, que conta com arbitragem de Fábio Veríssimo, da associação de Leiria.
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“Vai ser uma final difícil e equilibrada. Vamos ter de entrar muito determinados e focados, até porque neste tipo de partidas, pela experiência que eu tenho, os pormenores fazem a diferença e passam a ser ‘pormaiores’”, reconheceu Sérgio Conceição, em busca de um quarto êxito na prova, e terceiro de forma consecutiva, após 2019/20, 2021/22 e 2022/23.
O clássico assinalará a despedida de Pinto da Costa da SAD do FC Porto, cuja liderança exerce desde 1997, ano da criação dessa sociedade responsável pela gestão do futebol profissional portista, que vai passar a ser assumida na terça-feira por André Villas-Boas.
Essa transição será concretizada um mês depois de o ex-treinador e atual presidente do clube ter triunfado nas eleições mais disputadas de sempre dos dragões, quebrando um período de 42 anos e 15 mandatos do dirigente mais antigo e titulado do futebol mundial.
“A final da Taça de Portugal é um dia de festa, de grande romaria ao Jamor e para beber umas cervejas. Temos de beber da motivação dos adeptos para que também possamos beber uma ou duas cervejinhas no fim, algo que era bom sinal (risos). O Rúben Amorim já bebeu duas ou três e nós ainda não”, indicou Sérgio Conceição.
O treinador do terceiro classificado da edição 2023/24 da Liga pretende ver uma equipa “consistente, sólida nos processos defensivos, muito audaz e capaz de chegar à baliza adversária, se possível definindo melhor na hora de meter a bola lá dentro”, de maneira a conquistar o único troféu esta época e impedir a sétima dobradinha da história leonina.
“Têm várias formas de defender: num primeiro momento de pressão, na zona intermédia do campo, e numa zona mais baixa em 5-4-1 ou 5-2-3. Temos de olhar para isso e para a nossa dinâmica em posse, percebendo aquilo que devemos fazer para desmontar essa organização defensiva, olhando para os pontos fortes do Sporting e precavendo-nos para a dinâmica interessante de um rival que fez muitos golos durante o campeonato”, apelou.
Enaltecendo a injeção anímica conferida pelas recentes chamadas à seleção principal do Brasil para a próxima Copa América, o lateral-esquerdo Wendell e o avançado Evanilson deram voz à confiança do FC Porto, que vai tentar reeditar uma série consumada apenas entre 2008/09 e 2010/11, quanto conquistou a Taça de Portugal por três vezes seguidas.
“Sabemos das dificuldades. Preparámo-nos bem e ajustámos alguns aspetos do clássico que disputámos no Dragão (empate 2-2, na 31.ª ronda da Liga). A nossa equipa esteve bem nesse dia, mas temos de melhorar em vários parâmetros para estarmos mais fortes. Podem esperar uma equipa junta, compacta e com todos a trabalharem no máximo para conquistarmos este título”, indicou Evanilson, melhor marcador da prova, com sete golos, enquanto Wendell admite estar perante o “jogo mais importante do ano” para o FC Porto.