“Messi é maior que Pelé, mas Messi não é jogador argentino. É espanhol”, afirmou Bianchi numa conversa informal no Copacabana Palace, hotel do Rio de Janeiro onde o argentino se hospedou na passagem do ano.
Carlos Bianchi disse também que enfrentar o Santos do Pelé quando ele jogava pelo Vélez foi “uma experiência inesquecível”. Santos e Vélez defrontaram-se num particular em 1969, jogado em Buenos Aires.
O antigo avançado começou a prolífica carreira no futebol na equipa de Sarsfield, em 1967. Com 206 golos em 324 partidas, ele é ainda o melhor marcador da história do Vélez.
Carlos Bianchi também foi merlhor marcador do campeonato francês em cinco ocasiões na década de 70 (três pelo Reims, duas pelo PSG). Pela seleção argentina, ele marcou sete golos em 14 jogos entre 1970 e 1972.
Mais tarde, Carlos Bianchi fez história na Libertadores ao tornar-se no técnico que mais vezes venceu o torneio. Foi campeão com a equipa do coração em 1994, e depois com o Boca Juniors em 2000, 2001 e 2003. O ex-treinador também venceu do Mundial de Clubes com ambas as equipes argentinas.
“O Vélez, uma equipa de um bairro pequeno, só foi campeão mundial em 1994 porque tinha jogadores inteligentes”, contou Bianchi.
A lenda do futebol argentino revelou também que o jogador mais cerebral com quem já trabalhou como treinador foi Juan Román Riquelme, hoje presidente do Boca.