Está o caldo entornado entre o Flamengo e a Conmebol, organismo que regula o futebol na América do Sul. A disputar a grande maioria dos jogos caseiros no Maracanã, o emblema rubro-negro viu a Conmebol rejeitar a cedência do icónico estádio para o duelo da 30.ª jornada do Brasileirão contra o Bragantino, de Pedro Caixinha, atual segundo classificado.
A partida está agendada para 28 ou 29 de outubro, cerca de uma semana antes da final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniores (4 de novembro). A Conmebol pretende aproveitar essa semana para tratar do relvado e fazer retoques finais no recinto de forma a colher a grande decisão continental.
Contudo, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, não se conforma.
“Não abro mão de jogar contra o Bragantino no Maracanã. Não falei com o Alejandro Dominguez (presidente da Conmebol) ou com o Frederico Nantes (diretor para as competições da Conmebol). Eles falaram diretamente com o governador Claudio Castro. Eu tenho a garantia de todos os envolvidos na operação do jogo com o Bragantino de que não vai atrapalhar em nada a realização da final”, explicou
Em cima da mesa esteve a antecipação da partida para a semana da meia-final da Libertadores, que não aconteceu por pedido vindo da própria Confederação Brasileira de Futebol.
“Recebi uma mensagem do Julio Avellar (responsável pelas competições da CBF) que queria falar comigo. Disse que eu não podia antecipar o jogo com o Bragantino para eles não fazerem três jogos consecutivos fora de casa (Flamengo, Athletico e Santos). Eu já tinha aceitado, mesmo com a condição em que o clube se encontrava a trocar de técnico (Tite chegou depois). Mas agora quem não pode fazer três jogos fora de casa sou eu, porque tenho Bragantino, Grémio (em Porto Alegre) e Santos, que vai ser disputado em Brasília (a 1 de novembro)”, asseverou.