O futebol argentino é um terreno bem conhecido de Juan Fernando Quintero. O internacional colombiano soma três passagens: duas pelo River Plate (2018–2020 e 2022) e uma pelo Racing (2023–2024). Em todas elas foi protagonista, conquistando os adeptos com a sua técnica refinada, qualidade e golos decisivos.
Uma história que quer outro capítulo
A história entre o River Plate e Juan Fernando Quintero começou em 2018. O médio criativo colombiano chegou ao El Monumental por empréstimo, com uma opção de compra a rondar os quatro milhões de euros, e rapidamente se tornou uma peça fundamental no sistema proposto por Marcelo Gallardo.
O início, contudo, não foi fácil: nos primeiros 17 jogos, marcou apenas um golo e somou quatro assistências. Mas no segundo ano como jogador dos Millonarios, o cenário mudou drasticamente. Quintero apontou 10 golos e realizou duas assistências em 29 partidas, afirmando-se como um dos titulares incontestáveis da equipa técnica.
Foi também o autor de um dos golos mais icónicos da história recente do clube: o remate no Estádio Santiago Bernabéu, frente ao Boca Juniors, que ajudou a coroar o River como campeão da América.
Durante a sua primeira passagem pelo clube argentino, Quintero conquistou quatro títulos: a Supercopa Argentina, a Copa Argentina, a Libertadores e a Recopa Sul-Americana.
China, River e Racing
Em 2020, surgiu uma proposta pouco expressiva do futebol chinês que levou Juan Fernando Quintero a deixar o Monumental. Após um ano no gigante asiático, regressou àquela que considerava a sua casa para cumprir uma segunda etapa sob o comando de Marcelo Gallardo.
A sua segunda passagem pelo River Plate foi menos memorável. Marcou sete golos e fez oito assistências em 39 jogos. No entanto, o clube não conquistou qualquer título durante esse período, e Quintero optou por rumar ao Junior de Barranquilla.
As coisas também não correram bem na Colômbia. O jogador regressou à Argentina para representar o Racing, onde conquistou a Taça Sul-Americana, e posteriormente assinou com o América de Cali, um período novamente marcado por instabilidade a nível pessoal.