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Libertadores: Claques do Fluminense e do Boca concordam em acabar com confrontos

Adeptos do Boca comemoram a final na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
Adeptos do Boca comemoram a final na praia de Copacabana, no Rio de JaneiroAFP
O principal grupo organizado do Fluminense emitiu um comunicado a comprometer-se a acabar com os conflitos com os adeptos do Boca Juniors no Rio de Janeiro. As cenas de barbárie ocorridas na quinta-feira correram mo mundo e chegaram a colocar em dúvida a final da Libertadores, no sábado, no Maracanã.

"A claque organizada do Fluminense assinou um pacto para pôr fim imediato aos conflitos com os adeptos do Boca Juniors", diz o comunicado.

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"Independentemente da nacionalidade, a rivalidade não pode tolerar atos de covardia, seja contra a história dos povos indígenas e negros, seja contra as famílias. As paixões clubísticas não estão acima da honra e da dignidade humana", acrescenta o comunicado.

A decisão dos clubes de adeptos do Fluminense veio após uma reunião entre os representantes e a direção do tricolor das Laranjeiras, em especial o presidente, Mário Bittencourt.

O dirigente do Fluminense também divulgou um vídeo com Jorge Amor Ameal, presidente do Boca Juniors, convocando todos os adeptos a praticarem a paz e comemorarem a final da Libertadores.

No comunicado divulgado, os organizadores do Flu afirmam que vão punir e afastar das suas fileiras os adeptos que entrarem em conflito com os xeneizes, como são conhecidos os adeptos do Boca Juniors.

"Vamos separar o joio do trigo, que a punição caia sobre quem merece. Todas as peñas punirão com expulsão das suas fileiras os envolvidos em atos de violência", conclui a nota emitida pela claque nas redes sociais.