Recorde as incidências da partida
O revés na Argentina amplia a pressão sobre o técnico Thiago Carpini, que pagou caro por não mexer após a lesão de Rato. O São Paulo tem apenas duas vitórias nos últimos nove jogos (4E e 3D).
Pesadelo em dose tripla
O São Paulo sofreu com um filme de terror no primeiro tempo. Em menos de 30 minutos, os capitães Rafinha e Lucas Moura já haviam saído por lesão. Aos 44, quando o Tricolor vivia o seu melhor momento, Wellington Rato torceu o tornozelo e também deixou o campo.
O novo problema colocou Carpini em apuros: gastar a última janela de substituição ou aguentar com um a menos até ao intervalo? O técnico escolheu esperar, mas o castigo veio rápido: aos 45+6, Ruíz Rodríguez abriu o placard para o Talleres. O autor do golo havia entrado no começo no lugar de Sosa, que também se lesionou.
São Paulo reage tarde
Ainda abalado pela perda tripla, o São Paulo voltou mal para o segundo tempo. Aos oito, em bola longa, Botta ficou no um para um com Arboleda, soltou-se do defesa e bateu no canto para ampliar.
O Tricolor só esboçou reação após as entradas de Galoppo e Luciano, aos 65. A dupla agiu rápido. O camisola 10 apanhou a recarga de um remate do argentino na trave e marcou.
O São Paulo ganhou confiança e instalou-se no meio campo do adversário. O próprio Luciano teve a grande chance do empate, aos 37, mas parou em Guido Herrera. No último suspiro, o guarda-redes fez um autêntico milagre buma cabeçada de Diego Costa e garantiu a vitória do Talleres.
Mais uma derrota em Córdoba
O São Paulo guarda péssimas recordações do estádio Mario Alberto Kempes. Além da derrota frente ao Talleres, o adepto tricolor tem outras duas memórias dolorosas no local.
Em 2019, a equipa perdeu para o próprio Talleres, por 2-0, 2.ª pré-eliminatória da Libertadores. Na segunda mão, o 0-0 no Morumbis eliminou o São Paulo de forma precoce. Já em 2022, o estádio em Córdoba foi palco da derrota tricolor na final da Sul-Americana, para o Independiente del Valle.