Leão ruge no reino da águia: Sporting vence Benfica e é tricampeão nacional (1-2)

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Leão ruge no reino da águia: Sporting vence Benfica e é tricampeão nacional (1-2)

Pauleta marcou o golo que carimbou o título
Pauleta marcou o golo que carimbou o títuloLUSA
O Sporting conquistou esta quarta-feira o terceiro título consecutivo da Liga Placard, ao vencer o Benfica por 1-2 no prolongamento do jogo 4 das finais. Num jogo que foi um belo exemplo do equilíbrio entre as duas equipas, o Benfica inaugurou o marcador na segunda parte e o Sporting respondeu de imediato. No prolongamento, Pauleta puniu um erro de Leo Gugiel e entregou o tricampeonato aos leões.

Recorde aqui as incidências do encontro

Ou vai, ou racha no Pavilhão da Luz. Encostado entre a espada e a parede, o Benfica subiu à quadra apoiado pela força que vinha das bancadas para não entregar o título ao eterno rival da cidade de Lisboa. Logo aos 20 segundos, Afonso rematou de primeira para uma grande defesa de Guitta, inaugurando os lances espetaculares de um duelo sempre intenso. 

Respondeu o Sporting por Pany, mas o sinal mais pertencia às águias. Em lances consecutivos, Diego Nunes, Chishkala e Carlinhos causaram calafrios à defensiva sportinguista. Um pouco depois, foi Arthur num remate à queima-roupa contra o corpo de Guitta. 

A primeira parte ia-se arrastando, não pela falta de qualidade do futsal, mas pela quantidade de paragens devido às muitas faltas. Cada lance dividido era disputado como se fosse o último e os cartões amarelos começaram a voar. e cartões amarelos, cada lance dividido. A dupla de arbitragem mostrou sete cartolinas(!) na primeira parte.

Perto da buzina para o intervalo, Zicky Té ainda deu trabalho a Léo Gugiel e, do outro lado, Carlinhos ficou a milímetros do golo e Jacaré, depois de deixar dois defesas para trás, foi travado pelo recém-entrado Bernardo Paçó, que se agigantou no limite da área e segurou o empate.

No regresso dos balneários, o que faltou no primeiro tempo surgiu em catadupa. Aos 23 minutos, uma grande jogada coletiva abriu o marcador a favor do Benfica, com um belo passe de Bruno Coelho a desbloquear a jogada, Diego Nunes serviu a entrada de Afonso em zona de finalização que rematou de primeira sem hipóteses para Guitta

O jogo parou devido aos festejos do adeptos do Benfica. 

Quando a bola começou a rolar, Erick, descaído do lado esquerdo, fez um remate cruzado com Zicky, pleno de oportunidade, a surgir ao segundo poste e a encostar para o empate, anulando a desvantagem meros 30 segundos depois.

Mais uma paragem de 10 minutos, agora devido aos festejos dos adeptos do Sporting. O jogo até estava a ser bom, mas havia dificuldade em continuar.

No reatamento, Pany Varela roubou a bola no meio campo e foi isolado para a baliza adversária, mas na tentativa de fazer um túnel a Gugiel acabou por atirar para fora. Logo a seguir, o guarda-redes brasileiro esticou-se para impedir o bis de Zicky.

Estava ótimo para o adepto neutro, ocasiões dos dois lados, ritmo muito alto e qualquer erro ou deslize podia ser fatal. Guitta continuava a encher a baliza dos leões, primeiro a travar a bomba de Chishkala com uma grande defesa, depois a responder com reflexos apurados a duas tentativas de Afonso.

O clima subiu para os últimos cinco minutos do tempo regulamentar: Guitta voltou a mostrar o seu valor ao travar um remate perigoso, no seguimento do lance Diogo Santos desmarcou-se pelo flanco esquerdo e rematou cruzado... ao poste! 

Mas o 1-1 teimava no marcador e o encontro seguiu para prolongamento. Na fase em que menos se devia arriscar, Léo Gugiel disparou para uma boa defesa de Guitta, mas tentou pressionar a saída de bola em vez de recuar para a baliza e o leão atacou. Pauleta saiu em contra-ataque com a baliza ocupada por um jogador de campo e finalizou rasteiro para colocar o Sporting muito perto do tricampeonato.

No arranque da segunda parte do tempo complementar, as águias lançaram todo o poder de fogo mas, ou falhavam no momento de acertar com a baliza, ou acertavam em Guitta. O guarda-redes avançado surgiu apareceu a três minutos do fim, com Bruno Coelho a assumir essa responsabilidade, uma aposta que quase saía furada quando Merlim, a 19 segundos do fim, ficou a centímetros de garantir o campeonato num remate espetacular.

Guitta voltou a brilhar nos segundos finais ao travar o remate de Arthur e segurou o terceiro triunfo da equipa de Nuno Dias na Liga Placard... o oitavo em 10 anos!