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No reino do leão manda o campeão: Sporting vence no prolongamento e está perto do tri (3-2)

O Sporting está apenas a uma vitória de novo título de campeão nacional
O Sporting está apenas a uma vitória de novo título de campeão nacionalSporting CP
Dérbis de futsal em casa do Sporting são, cada vez mais, sinónimo de vitória leonina... e este sábado não foi exceção. Zicky Té marcou um golo que promete correr o mundo e contribuiu para a vitória da sua equipa, que foi completada por dois golos de Pauleta, o último no prolongamento. Pelo meio, um autogolo de Pany e o golo de Diego Nunes ainda deram esperança às águias.

Recorde as incidências da partida

Depois de uma vitória para cada lado, cada uma para a equipa da casa, Sporting e Benfica encontraram-se pela sétima vez esta temporada, no jogo 3 da final do Campeonato Nacional de futsal.

Com o Pavilhão João Rocha repleto de espetadores, os leões entraram melhor na partida e, logo aos três minuto, Zicky atirou para defesa difícil de Léo Gugiel. A equipa de Nuno Dias continuou mais perigosa e, aos nove minutos, Tomás Paçó passou por Arthur na direita e, de meia-distância, atirou de pé direito em cheio ao poste da baliza encarnada.

O Benfica respondeu à entrada para a segunda metade do primeiro tempo, com Chishkala e Gugiel a testarem os reflexos de Guitta. Com o Sporting à beira da quinta falta, o jogo entrou numa toada menos perigosa, com as duas equipas a disputarem intensamente a posse de bola. Ainda assim, até ao final do primeiro tempo, os verde e brancos continuaram melhor, com Pauleta, Merlim e Zicky a desperdiçarem o golo. A fechar, foi Afonso Jesus que ficou bastante perto de inaugurar o marcador.

Depois do nulo ao intervalo, facto pouco comum no futsal, os leões voltaram a entrar por cima e, depois de Pany ter obrigado Gugiel a defender, o menino Zicky sacou um coelho da cartola: passe de Merlim para o flanco direito, o pivot recebeu, fintou Arthur e, na cara de Gugiel, atirou com toda a categoria para o 1-0.

Os encarnados demoraram a reagir ao golo e por pouco não sofreram o segundo, já que o remate de Pany Varela foi com estrondo à trave. A ameaça estava feita e, dois minutos depois, Pauleta aumentou a contagem: arrancada de Tomás Paçó pela esquerda, o internacional português atirou cruzado para defesa de Gugiel e, na recarga, Pauleta encostou para o fundo da baliza.

A equipa de Mário Silva reagiu de imediato, com Arthur a cobrar uma reposição lateral contra Pany e a bola a terminar no fundo da baliza de Guitta, que foi apanhado em contrapé. Logo a seguir, Gonçalo Sobral apareceu com perigo à entrada da área, mas o remate saiu ao lado.

A ameaça estava dada e, dois minutos depois, o Benfica chegou ao empate: Bruno Coelho conduziu o ataque e serviu Diego Nunes dentro da área que, com um remate à meia volta e de baixo para cima, atirou para o segundo. Pouco depois, Gonçalo Sobral viu o cartão amarelo e vai fazer o jogo 4 devido a suspensão. Os verde e brancos responderam bem, e no minuto seguinte Merlim voltou a enviar aos ferros da baliza do Benfica.

O jogo continuou empatado à entrada para os últimos minutos e seguiu para prolongamento depois de Sokolov ter rematado ao lado na última jogada do tempo regulamentar. Logo aos dois minutos do tempo adicional, Zicky esteve perto de levantar o pavilhão novamente, mas o remate acrobático foi parado por Gugiel.

Já dentro do último minuto da primeira parte, Erick recebeu na direita, tirou Gonçalo Sobral do caminho e colocou ao meio para Sokolov. O russo contemporizou e serviu Pauleta que, com um remate certeiro, colocou os leões de novo em vantagem. Já no segundo tempo, o Benfica chegou à quinta falta a três minutos do fim, ficando condicionado em termos defensivos.

Mário Silva reagiu de imediato e lançou o cinco para quatro, com Bruno Coelho no papel de guarda-redes avançado. Nesta circunstância, Diego Nunes tentou o golo, mas Guitta voltou a imperar. Já dentro do último minuto, Chishkala rematou à entrada da área e o brasileiro voltou a defender. Na jogada seguinte, Rocha cometeu a sexta falta e Pany avançou para a marca do livre de 10 metros. O internacional português atirou rasteiro e a bola saiu ao lado da baliza de Martim Figueira.

A 18 segundos do fim, Bruno Coelho teve o golo no pé direito, mas um corte providencial de João Matos manteve a vantagem leonina, que perduraria até ao soar da buzina. Com este triunfo, o Sporting tem dois match points, podendo sagrar-se tricampeão nacional já na próxima quarta-feira, no Pavilhão da Luz.