"É importante que o comité executivo da FFF avalie bem a situação, num momento de reflexão que o convido a ter", declarou a política, em conferência de imprensa na sede do ministério.
Apesar de não pedir explicitamente a demissão do líder da FFF, Oudéa-Castera sublinhou que "existem pessoas dentro do comité executivo” que já "demonstraram o seu valor, a sua eficiência, a sua visão e o sentido de responsabilidade", e que são capazes de "colocar esta federação no bom caminho".
Segundo a ministra, Le Graët teve uma "falha na função de representação" do futebol gaulês, com declarações que "falharam seriamente", pelo que deixou um aviso: "Não quero mais estas situações. Ele acostumou-nos com estes despropósitos".
A governante apontou para algumas frases polémicas do dirigente, de 81 anos, em relação aos fenómenos do racismo e da homofobia no futebol, considerando que as mesmas "podem chocar as comunidades", além de prejudicarem a imagem de França e ofenderem os franceses.
No domingo, numa entrevista à rádio RMC Sport, horas depois de a FFF ter prolongado até 2026 o contrato com o selecionador Didier Deschamps, Le Graët teceu comentários pouco respeitosos sobre Zidane, apontado por alguma imprensa como um possível sucessor do atual técnico dos vice-campeões mundiais.
