Recorde a crónica da partida
Nuno Resende (treinador do Benfica):
“Houve falta de eficácia nossa e uma grande eficácia defensiva por parte do Óquei de Barcelos. Entrámos bem no jogo, tivemos uma bola ao poste, depois, houve situações em que nos expusemos e o adversário marcou. Tivemos bolas paradas e não marcámos. Parabéns ao Óquei de Barcelos. Nós ficámos de fora da final-four da Liga dos Campeões. Era importante conseguir atingir essa fase, mas não conseguimos.
Nicolia dá-nos soluções nas bolas paradas e em alguns desequilíbrios atacantes. Mas estávamos preparados para isso. Fomos tentando chegar ao golo, mas só batemos o guarda-redes adversário uma vez.
Agora vamos regenerar mentalmente a equipa. Ninguém está satisfeito. Sabemos a ambição que o clube tem nesta competição. Temos agora de encarar estes momentos negativos. Não tenho nada a apontar a nível de aplicação e empenho aos jogadores. Em termos de transição ofensiva cometemos erros”.
Rui Neto (treinador do Óquei de Barcelos):
“Perfeito era se tivesse ficado 0-5. Fomos criteriosos e gerimos muito bem os momentos do jogo. Fomos eficazes também. Não olhámos para a vantagem que trazíamos, mas sabíamos que iria ajudar. Fizemos o 0-1 e depois soubemos gerir.
Houve algum relaxamento dos jogadores face ao resultado. Deslumbraram-se um bocadinho. O nosso guarda-redes, que para mim é o melhor do mundo, nos momentos importantes defendeu os remates do Benfica.
O OC Barcelos volta à final-four da Liga dos Campeões. Muito do mérito é também do Paulo Freitas (anterior treinador e selecionador nacional).
Espero que seja um grande espetáculo e de promoção do hóquei em patins. Independentemente dos adversários, que seja um fim de semana de grande propaganda do hóquei em patins”.