"Sinto-me muito bem atualmente. Estou feliz e estou a ter um bom rendimento, que era o que tinha prometido quando aqui cheguei. A minha intenção é fazer uma boa época, só assinei por um ano, e depois logo se vê. Mas por agora estou muito contente", afirmou Jesé Rodríguez, antes de abordar o que, afinal, mudou em si, pessoalmente, agora com 29 anos.
"Mudaram muitas coisas. O tempo foi passando e pude aprender com outros companheiros. Tive muitos bons exemplos. Quando tens 22 anos não dás atenção ou importância a algumas coisas que dás agora, com 29 anos. Vês as coisas de outra maneira, vais aprendendo o caminho", explicou o avançado, que continua a acompanhar de perto a liga espanhola.
"Gosto muito, gosto sempre de ver e sigo quase todos os jogos. Vejo até partidas da segunda divisão. Vejo também a Premier League e outras ligas... vejo muito futebol. As pessoas obviamente pensam outras coisas mas eu quanto terminar a carreira gostava de ser treinador. As pessoas catalogaram-me no momento em que cometi erros, por ser jovem, e não tão maduro como me sinto agora. Vais aprendendo com os erros e a vida vai-te ensinando. O importante é reconhecer quando erras e aprender com isso. Utilizar o que falhaste na vida e no futebol. Acho que as pessoas continuam a olhar para mim de uma forma injusta", defendeu Jesé Rodríguez que, obviamente, continua a torcer pelo Real Madrid, clube onde foi formado.
"Ainda falta muito campeonato mas acho que estarão lá na luta e acredito que vão ser campeões. Nunca se pode dar o Real Madrid como morto em nenhuma competição, é a melhor equipa do Mundo. Deu-me tudo, desde pequeno, e estou muito agradecido, tanto a Florentino Pérez como a todas as pessoas que estiveram comigo durante aqueles anos", disse o avançado, que passou também pelo Paris Saint-Germain, altura em que passou pelo Sporting, emprestado, e onde partillhou o balneário, na capital francesa, com Mbappé, que lhe garantiu que iria rumar ao Real Madrid.
"Não voltei a falar com ele mas sei muito bem o que me disse. Disse a mim e a mais pessoas, a todos os que falavam espanhol. Eu acho que foi mais uma pressão pessoal que profissional. Todos os jogadores tomam decisões, podem enganar-se ou viver com essa decisão. Mas ninguém pode intervir nisso. Por exemplo, o presidente de França não pode dizer "não sais daqui, tens de ficar". Na minha opinião, acho que ele sentiu uma pressão pessoal, mais que profissional, para tomar a decisão que tomou", explicou Jesé Rodríguez.