Numa carreira meteórica nos gabinetes, Garbajosa deu mais um passo para se tornar este sábado o chefe do basquetebol na Europa, depois de superar Jean-Pierre Siutat na votação realizada em Munique, sede da FIBA no nosso continente.
Um triunfo para o qual o homem de Torrejón de Ardoz tem trabalhado com um árduo trabalho de lobby, reuniões com outros dirigentes das 50 federações que compõem a FIBA Europa, que se convenceram de que a melhor aposta para o desporto era confiar nele.
Adeus à FEB
O lado negativo desta eleição e do novo cargo que vai ocupar é o facto de ser incompatível com a sua continuidade à frente da FEB. Desta forma, e em pleno centenário, Garbajosa terá de se demitir e convocar eleições. No entanto, deixará o seu cargo com Espanha no primeiro lugar do ranking mundial, à frente dos Estados Unidos há meses, e com uma infinidade de êxitos desportivos. Há, por exemplo, as vitórias no Campeonato do Mundo de Basquetebol de 2019 e no Campeonato da Europa de 2022.
Elisa Aguilar, atual directora de competições da Federação Espanhola e principal favorita para suceder ao seu atual patrão, é a continuidade de um projecto que dura há sete anos.