O caso foi atribuído ao Tribunal de Apelação Criminal nº 3 de San Isidro, 20 km a de Buenos Aires, composto por dois juízes e um terceiro que ainda não foi nomeado, disseram fontes judiciais à imprensa. A data do julgamento ainda não foi marcada.

Em abril, um tribunal de apelação decidiu que o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov e outros seis acusados, todos ainda foragidos, deveriam ser julgados por "homicídio simples com intenção dolosa" e poderiam receber penas que variam de oito a 25 anos de prisão.

O juiz Orlando Diaz validou o relatório do promotor, que descreveu os cuidados médicos de Maradona, de 60 anos, como "imprudentes" e "deficientes".

Maradona, reconhecido como um dos maiores astros da história do futebol e emblema da seleção albiceleste, morreu no leito de uma enfermaria, convalescendo de uma cirurgia a um hematoma na cabeça sofrido num acidente doméstico.

A morte ocorreu quando o capitão da seleção mexicana campeã do mundo em 1986 se encontrava numa residência privada em Tigre, 40 km a norte de Buenos Aires.