"O nosso objetivo são os quatro primeiros lugares. Não nos podem perguntar se seremos campeões, estando nós a 15 pontos do líder, que é o Arsenal", começou por dizer Jurgen Klopp, na antevisão ao regresso do Liverpool à Premier League, esta segunda-feira, na visita ao reduto do Aston Villa.
Para o técnico, a qualificação para a Liga dos Campeões é uma meta clara e inequívoca. "Neste momento, ainda temos duas formas de nos qualificarmos e, desde que nos mantenhamos assim, vejo-nos como candidatos. Quero estar sempre na Liga dos Campeões e seremos candidatos a estar na prova nos próximos anos, a 100%. Se um jogador preferisse ir para um clube que está na Liga dos Campeões este ano, mas que pode não estar no próximo, honestamente não tenho a certeza de que o quisesse".
Contente pelos "sinais" recebidos no Dubai, aquando do estágio da equipa durante a paragem competitiva, Klopp diz não ver razões "para não estar positivo também".
"Foi completamente diferente da nossa pré-temporada no verão. Vi, nos jogos amigáveis que disputámos, que os jogadores estão na direção certa. O jogo contra o AC Milan foi muito bom em todos os aspetos", apontou, acrescentando que houve ainda "notas positivas contra o Manchester City, para a Taça da Liga", apesar da derrota.
Sobre o mercado de transferências que se aproxima, o treinador alemão não entrou em especificações, mas assumiu que "ter duas lesões de longa duração nos jogadores da frente não ajuda".
"Nunca ajudou e nunca vai ajudar. Na temporada passada trouxemos o Luis Díaz e ele foi muito importante para essa fase da época. Porque não fazer algo semelhante, que seja muito positivo?".
Nos últimos dias, Klopp falou abertamente sobre Jude Bellingham, jogador do Borussia Dortmund que considera "excecional".
"Não gosto de falar de dinheiro quando falamos de um jogador como ele. Toda a gente consegue ver que ele é excecional. Se falares dele com alguém que não perceba nada de futebol e perguntares que idade é que a pessoa acha que ele tem, ninguém se aproximaria", sublinhou.
"Diriam que tem 28 ou 29 anos, porque joga com muita maturidade. Fez um Campeonato do Mundo excecional. Absolutamente excecional. Diria que as coisas que ele tem são difíceis de aprender, e as coisas em que pode melhorar são fáceis de aprender", acrescentou, antes de deixar um apelo: "Penso que, se todos lhe quisermos fazer um favor, o melhor é não falarmos muito de dinheiro. Digo isso de um ponto de vista inglês. Não coloquem obstáculos no desenvolvimento dele".