Justiça espanhola arquiva investigação sobre cânticos racistas contra Vinícius Júnior

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Justiça espanhola arquiva investigação sobre cânticos racistas contra Vinícius Júnior
Procuradoria de Madrid referiu que "não existe um ato concreto para imputar a uma determinada pessoa"
Procuradoria de Madrid referiu que "não existe um ato concreto para imputar a uma determinada pessoa"AFP
A Justiça espanhola anunciou esta sexta-feira que arquivou uma investigação sobre os cânticos racistas de alguns adeptos do Atlético de Madrid dirigidos ao avançado brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, por não ter apreciado delito nem a quem imputá-lo.

Apesar de as ofensas serem "desagradáveis, inapropriadas e desrespeitosas", foram proferidas "num jogo de futebol de máxima rivalidade, junto com outras alusões pejorativas marcadas por essa competição desportiva", explicou a Procuradoria Provincial de Madrid, em comunicado.

"Os cânticos não voltaram a acontecer mais do que em duas ocasiões e (...) duraram alguns segundos", acrescentou o documento, que afirmou que em consequência "não existe um ato concreto para imputar a uma determinada pessoa".

As pessoas que cantaram "não puderam ser identificadas", continuou.

Por tudo isso, a Procuradoria decidiu pelo "arquivar a denúncia apresentada" pela associação espanhola Movimento contra a Intolerância após o jogo do dia 18 de setembro, no qual o Real Madrid venceu o Atlético de Madrid por 2-1.

Segundo a denúncia, um grupo de adeptos do Atlético cantou "é um macaco, Vinícius é um macaco".

Depois do ocorrido, os dirigentes do clube colchonero mantiveram o silêncio até que o Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, pediu dois dias depois do jogo reações contra o racismo.

"Espero uma forte mensagem dos clubes contra este tipo de comportamento", afirmou Sánchez na ocasião, após se ter declarado"um grande adepto do Atlético de Madrid".

Horas mais tarde, o clube condenou os "cânticos inadmissíveis" proferidos por uma "minoria de adeptos". "Não vamos permitir que nenhum indivíduo se esconda sob as nossas cores para proferir insultos de caráter racista ou xenofóbico", explicou a direção colchonera em comunicado.