Apesar de o clube de Barcelona ter tido uma época dececionante, Braithwaite teve um bom desempenho do ponto de vista individual, marcando dez golos em 31 jogos da La Liga (mais duas assistências). Esses números aguçam o apetite de outros clubes.
"Tive uma época muito boa, por isso não há dúvida de que muitos clubes estarão interessados em mim", afirma Martin Braithwaite.
O contrato de Braithwaite com o Espanyol é válido por mais dois anos, mas parece óbvio que o clube quer ganhar dinheiro com a transferência e economizar o salário do dinamarquês, enquanto Braithwaite pode continuar num nível desportivo mais alto se for para outro clube.
"Não pensei muito nisso porque respeito o clube e o presidente, que me acolheu desde o início. O Espanyol é um clube grande, mas provavelmente haverá interesse porque fiz uma boa temporada e marquei muitos golos, apesar de não ser um avançado", admitiu.
"Não há muitos na Liga que não joguem como avançado e que marquem penáltis e que tenham marcado esse número de golos na La Liga. Talvez apenas Vinicius Junior e mais um", diz Braithwaite.
Para Kasper Hjulmand, técnico da seleção dinamarquesa, é importante que o jogador de 32 anos não tenha que jogar na segunda liga espanhola.
"Para mim, é importante que os jogadores joguem ao mais alto nível possível. Penso que o Martin é melhor do que o nível da segunda liga e tem a oportunidade de jogar a um nível mais elevado", diz Hjulmand.
Também Rasmus Nissen Kristensen (Leeds), Oliver Christensen(Hertha Berlin) e Victor Kristiansen(Leicester) foram despromovidos nas últimas semanas.
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Isto não os impede de serem seleccionados para a selecção dinamarquesa no futuro, mas correm o risco de serem ultrapassados por outros jogadores em clubes de nível superior.
"É melhor ser titular no Championship e jogar 46 jogos numa época do que ficar no banco e não jogar nenhum jogo num clube da Premier League. Por isso, não se está de fora só porque se está a jogar no segundo escalão. Mas eu quero que os jogadores joguem o maior número de jogos possível ao mais alto nível. É sempre esse o caso", defende Hjulmand.