Ngannou e Tyson confirmaram a parceria num comunicado divulgado na quinta-feira pelo Riyadh Season - o festival anual de entretenimento e desporto que este ano arrancará com o combate.

"Não é segredo que eu apoio Ngannou 100% neste confronto de campeões. Ele tem um soco forte e, quando acerta, é fim de jogo. Estou ansioso por trabalhar com Ngannou e apoiar a sua transição do octógono para o ringue de boxe", disse Mike Tyson, no comunicado.

Ngannou não tem qualquer registo profissional no boxe, mas o lutador franco-camaronês de 36 anos construiu uma reputação de formidável perfurador no seu caminho para se tornar campeão de pesos pesados da UFC, um título que manteve até janeiro, depois de uma relação amarga com o presidente da organização, Dana White.

Ngannou venceu 17 das suas 20 lutas profissionais no UFC, com 12 KO..

"Trazer Tyson é uma das melhores decisões que posso tomar. A sua experiência e o seu QI de boxe serão importantes para aperfeiçoar a minha técnica, sob a sua orientação, para vencer este super combate", afirmou Ngannou.

O título WBC de Fury não estará em jogo no combate de "exibição", que terá lugar segundo as regras do boxe profissional.

O último combate do pugilista britânico foi em dezembro, quando derrotou o compatriota Derek Chisora ao fim de 10 assaltos, mas as conversações sobre um confronto pelo título mundial indiscutível contra Oleksandr Usyk fracassaram no início deste ano.