Mais

Fórmula 1: Singapura vai rever o contrato do Grande Prémio no meio de um escândalo de corrupção

O GP de Singapura em 2023.
O GP de Singapura em 2023.LILLIAN SUWANRUMPHA/AFP

Singapura vai rever os termos do seu contrato para o Grande Prémio de Fórmula 1, depois de terem sido apresentadas acusações de corrupção contra o seu antigo ministro dos Transportes, disse um membro do governo na segunda-feira.

Subramaniam Iswaran demitiu-se em janeiro depois de ter sido acusado de 27 delitos numa rara investigação sobre corrupção ao mais alto nível na cidade-estado.

O caso envolveu também o bilionário magnata da hotelaria Ong Beng Seng, que ajudou a organizar a primeira corrida noturna de F1 em Singapura, em 2008. O Sr. Iswaran terá aceitado bilhetes para eventos desportivos e espetáculos de Ong. O antigo ministro declarou-se inocente.

"Tendo em conta as alegações de corrupção, estamos a rever os termos do acordo" relativo à Fórmula 1, afirmou a ministra das Relações Comerciais, Grace Fu, ao Parlamento. "Até à data, não há nada que sugira que os contratos da Fórmula 1 tenham sido definidos em detrimento do governo", afirmou.

O Singapore Tourism Board (STB) foi encarregado de efetuar uma auditoria à edição de 2022 da corrida, acrescentou a ministra. Em 2007, o STB assinou um contrato com o promotor, Ong's Singapore GP, para organizar a corrida noturna. Este acordo foi subsequentemente renovado em 2012, 2017 e 2022, estando atualmente em vigor até 2028.

No entanto, Fu afirmou que o Governo continua "empenhado no Grande Prémio de Singapura de F1" e que "os preparativos para a corrida de 2024", prevista para 22 de setembro, já começaram.