Norris ficou a menos de três décimos de segundo do campeão do mundo Verstappen e, no final da qualificação, foi questionado sobre se poderia ultrapassar a equipa que dominou a Fórmula 1 nas últimas épocas.
"Eu diria que sim", começou por dizer.
"É complicado. O Sergio (Pérez) está a fazer um bom trabalho. Portanto, há um carro muito mais difícil de acompanhar", acrescentou.
Norris terminou num distante segundo lugar atrás de Verstappen no Circuito de Suzuka, no Japão, na época passada, com o seu colega de equipa Oscar Piastri em terceiro.
"Provámos no ano passado, quando estávamos mais longe deles, que podíamos manter o contacto e não ficar a milhas de distância. Portanto, esse será o nosso objetivo para amanhã (domingo)", afirmou.
O britânico acrescentou, no entanto, que também terá de se concentrar em manter-se à frente de um grupo de perseguidores que inclui Carlos Sainz, da Ferrari, que venceu a última corrida em Melbourne, e o duplo campeão mundial Fernando Alonso, da Aston Martin, que conseguiram qualificar-se em quarto e quinto, respetivamente, à frente de Piastri, que ficou em sexto.
"A nossa competição é com os que estão atrás e, ao mesmo tempo, vou dar o meu melhor para avançar", disse Norris.
O diretor da McLaren, Andrea Stella, disse que em termos de tempos por volta a equipa reduziu substancialmente a diferença para a Red Bull.
"Definitivamente, tiramos alguns elementos positivos desta qualificação... Sabemos que o Japão se adapta às características do nosso carro", afirmou.