MotoGP: Pecco Bagnaia já segue passos do ídolo Valentino Rossi

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MotoGP: Pecco Bagnaia já segue passos do ídolo Valentino Rossi

Pecco Bagnaia é bicampeão de Fórmula 1
Pecco Bagnaia é bicampeão de Fórmula 1Profimedia
O piloto italiano Francesco ‘Pecco’ Bagnaia (Ducati) sagrou-se este domingo bicampeão mundial de MotoGP, atingindo um feito que apenas sonhava quando via o ídolo Valentino Rossi pela televisão.

Nascido em Turim, há 26 anos, Francesco Bagnaia, que impediu o título de Miguel Oliveira em Moto2 em 2018, cedo revelou o gosto por motas, tendo-se mudado para Espanha em 2010 para disputar o campeonato mediterrânico de 125cc, depois de ter vencido o Europeu de MiniGP, em 2009.

Nesse ano, viu pela televisão o seu ídolo, Valentino Rossi, conquistar o nono título mundial, que até ao ano passado era o último de um italiano, em Sepang, na Malásia.

Este é o terceiro título do piloto transalpino da Ducati, depois de ter conquistado o campeonato de Moto2, em 2018, após uma luta intensa com o português Miguel Oliveira (KTM), que acabaria por ser o vice-campeão, e de se sagrar campeão mundial de MotoGP pela primeira vez no ano passado, também em Valência.

Bagnaia notabilizou desde novo nas motas, ao ponto de, em 2014, ter sido contratado pela Academia VR46 do próprio Rossi, que tem sido o seu mentor. Nessa altura, já competia no Mundial de Moto3 desde o ano anterior, em que não marcou qualquer ponto. O melhor resultado foi um 16.º lugar, conseguido em Sepang.

A partir daí, levantou voo. O primeiro pódio chegaria em 2015, com a Mahindra (construtor pelo qual passou também Miguel Oliveira, nos dois anos anteriores).

Bagnaia ao volante da Ducati
Bagnaia ao volante da DucatiAFP

Em 2016, conquistou a primeira vitória, nos Países Baixos, repetindo a dose… na Malásia, para a segunda vitória do ano e da carreira.

Apesar de não ser um grande adepto de futebol, Pecco, como é conhecido em Itália, é gosta da Juventus e fã de Cristiano Ronaldo, que pontificava na Vecchia Signora em 2018, ano em que bateu Miguel Oliveira na luta pelo título de Moto2, com seis vitórias contra três do português.

Nesse ano, confessava a um jornal italiano que sonhava conhecer o craque luso.

Chegou à categoria rainha em 2019, pelas mãos da Pramac, uma das equipas satélite da Ducati, precisamente a mesma que este ano mais dores de cabeça lhe causou através do espanhol Jorge Martin, rival até esta derradeira corrida.

Em 2021, começou a cumprir o sonho transalpino. Chegou, finalmente, à equipa de fábrica da marca italiana e, no ano passado, tornou-se no primeiro italiano desde Giacomo Agostini, em 1972, a conquistar o título mundial de pilotos aos comandos de uma mota de fabrico italiano (o primeiro título da Ducati foi conquistado pelo australiano Casey Stoner).

No verão de 2021, teve, finalmente, a oportunidade de conhecer o plantel da Juventus (já sem Ronaldo), sendo recebido pelo argentino Paulo Dybala, que é amigo de… Fabio Quartararo, o piloto francês da Yamaha que no ano passado perdeu o título para Bagnaia.

Este ano, aquele que parecia um passeio no parque após um arranque duplamente vitorioso em Portugal (sprint e prova principal), acabou por se arrastar até à derradeira corrida, mas o segundo título seguido não lhe escapou, beneficiando da queda de Martín, na sexta volta do último Grande Prémio da temporada.